E ele olhou pra trás duas vezes. Andou e olhou pra trás. Entrou no prédio e olhou pra trás. Mas ele não voltou. Ele só me olhou. Eu vi que ele olhou, ele viu que eu olhava pra ele. Aos poucos eu me retirava e aos poucos ele caminhava. Como eu queria que ele tivesse voltado. Como eu queria que ele tivesse falado. Não havia o que dizer... mas um olhar a mais... um sorriso a mais... um instante a mais. Mas ele não voltou. Ele, alí, me deixou. E, ao menos por agora, o sonho congelou.
Um olhar às vezes faz toda a diferença. E, no segundo em que os olhares se cruzam, temos a chance de escolher: sustentar o olhar ou desviar. Essa escolha pode mudar a vida.
ResponderExcluirBjs e fik c Deus
Belíssimo! É sempre um prazer enorme vir por aqui. Parabéns pelos belos Posts.
ResponderExcluirBjk Poética,
Sulla