Sou mulher! Uma mulher em construção. Que ama e é amada, sofre, deseja, sonha, amadurece a cada dia e se transforma. Uma mulher com minhas diferenças mas, ainda assim, uma mulher. Carioca morando em Brasília. Uma eterna apaixonada pelo Rio de Janeiro, Flamengo e Mangueira. Aliás, sou uma apaixonada. Apaixonada pela vida! Vivo no tempo da paixão! Será porque sou de escorpião?! Aprendendo a me "perder" e me encontrar nessa cidade que é meu novo lar. Entre Quatro Paredes é o meu mundo particular!
domingo, 1 de julho de 2012
Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial!
Que orgulho acordar e ler logo cedinho que a minha cidade se tornou Patrimônio Mundial! Sim, eu sou uma carioca apaixonada, orgulhosa de ter nascido na cidade mais bela do mundo e apesar de todos os seus defeitos, pra mim, ainda o melhor lugar pra se viver. Sou agradecida por muito mais do que a beleza que me foi oferecida todos os dias ao madrugar para me dirigir a faculdade ainda antes que o dia amanhecesse, por muito mais do que a beleza dos entardeceres à beira do mar, sou agradecida pelo jeito carioca de ser. Um jeitinho carioca que só quem mora no Rio pode aprender, algo mesclado, misturado, sem medo de se perder.
No entanto há algo que entristece, o descuido com a cidade, o descaso com a sociedade. Que esse título seja um orgulho à mais mas não apenas, que seja também um motivo à mais para que nós cariocas e não só cariocas mas todos os apaixonados pelo Rio, todos os frequentadores do Rio cuidemos melhor da "nossa" cidade. No Rio há lugar para todos, pobres, ricos, milionários... sempre convivemos lado a lado, favelas e mansões e no meu ponto de vista, isso apenas nos enriquece ainda mais. Quisera eu que não houvesse favelas em lugar algum do mundo, que todos tivessem condições dignas de moradia mas o fato de conviver lado a lado com elas durante a maior parte dos anos da minha vida, só me fez melhor. Não acho digno escondê-las, se elas existem, não acho digno que fiquem segregadas como acontece em tantos locais por aí, à vista de todos não nos deixa esquecer que ainda há muito a fazer.
Que fique claro que o que precisamos é cuidar da cidade, não destruir o que temos, lutar por segurança e condições dignas mas jamais segregar, jamais excluir, jamais fingir que não há ainda muito o que fazer. De resto, enquanto houver favelas, opto por conviver lado a lado com elas, opto por poder aprender com o cotidiano de tais pessoas que não tem lugar melhor pra viver, opto por dividir as calçadas com meninos vendendo balas até que eles possam estar sentados em salas de aulas e não precisem mais estar nas ruas.
Deixo aqui o meu desejo de que o Rio seja muito mais do que modelo de beleza, que seja também modelo de convivência, modelo de tolerância à diversidade e quem sabe um dia, modelo de paz!
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Fiquei muito feliz também pois adoro o RIO. Morei por a´pui e adoro!!! beijos,chica
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