sábado, 30 de julho de 2011

Giappa

Giappa é um restaurante que mistura culinária japonesa e italiana. Minha primeira impressão, ao ouvir sua propaganda no rádio foi péssima por essa "mistureba". Disse de cara, que jamais iria até lá. No entanto, essa semana me rendi e fui com os dois pés bem atrás. Chegando lá, o impacto foi ainda maior. A decoração em estilo americano em nada fazia sentido com as culinárias oferecidas. E em uma determinada parte da parede uns desenhos esdruxulos ainda sobressaíam.

Sentada a mesa enquanto esperava pelo pedido não conseguia deixar de me perguntar um segundo o que eu estava fazendo alí. A expectativa era grande. E pra piorar tudo, pedi minha inseparável Coca-Cola e... eles não trabalham com Coca-Cola. Nesse momento tive vontade de ir embora!!! Mas fiquei.

A expectativa, que não era das melhores, cada vez se tornamava maior. Até que, enfim, chegou a entrada, Seleção Dyo. Três rolls japoneses. Um de salmão com cream cheese, outro de salmão com cebolinha e um de salmão com shimeji. Tudo mudou. Simplesmente fantásticos os três. Minha vontade era de nem jantar mais, ficar apenas repetindo indeterminadamente a entrada.


Seleção Dyo. 
Foto: Cami Góes

Para minha sorte, o prato principal não demorou muito a chegar. Lagostines grelhados com gengibre e ervas e risoto no caldo de lagostine. Delicioso. Pecaram um pouco em relação as lagostines, além de muito pequenaas eles não retiraram a parte inferior da casca tornando assim bem difícil a retirada da carne. O sabor, no entanto, estava perfeito. E em relação ao Risoto, dos deuses! Eu, que não sou fã, não conseguia parar de comer. Resumindo, uma excelente pedida.


Lagostine com gengibre e ervas e risoto no caldo de lagostine.
Foto: Cami Góes

Por fim, a sobremesa. Cartola. Queijo coalho, banana, açucar e canela. Muito boa também mas a coitada ficou minimizada em meio as estrelas que a antecederam.


Cartola
Foto: Cami Góes

Ainda assim, saía de lá, dizendo não voltar porque pra mim é inconcebível ter que saborear essas maravilhas sem uma Coca-Cola bem gelada para acompanhar. Foi quando eu ouvi o garçon dizer "mas eu vou perder a cliente só pela Coca-Cola?" Eu brincando retruquei, "só volto aqui se puder trazer a minha Coca". E surpreendentemente ele me respondeu dizendo "a senhora pode trazer a sua Coca, eu é que não posso perder a cliente só pela Coca". Nesse momento me ganharam para sempre. Todo o resto perdeu por completo a importância diante de tantas delícias e de tanta gentileza.

Recomendo a todos, tanto pelo sabor quanto pelo atendimento.


Giappa
SAI/SO, área 6.580, Lj. 132J - Park Shopping - Guará
Tel: (61) 3234-7871

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Até onde pode chegar o egocentrismo humano???

Foi ontem, no Park Shopping, um dos maiores e mais chics shoppings de Brasília.
Saí para um jantar rápido com uma amiga antes de ir para a comemoração surpresa do aniversário do meu irmão. O jantar até foi razoavelmente rápido mas pra sair de lá...
Eu, como deficiente, mais especificamente cadeirante, parei meu carro na vaga de deficiente, com cartão e tudo no vidro frontal. Os shoppings em Brasília, em geral, tem uma quantidade bem razoável de vagas para deficientes e, raramente, sofro por não ter onde parar em tais locais. Parei e fui-me. Quando voltei, apressada para ir encontrar meu irmão, me daparo com um corsa preto de alguém que não pode ser menos do que um imbecil. Não era uma pessoa sem consciência, sem educação ou qualquer coisa do tipo, era realmente um imbecil, do tipo que só enxerga o próprio umbigo. A criatura estacionou entre duas vagas de deficiente, no espaço demarcado pelas listras para que o cadeirante possa descer do carro, deixando nenhum espaço. Nenhum mesmo, nem para que um andante entrasse no meu carro. A pessoa deixou apenas um micro espaço, provavelmente para que a própria pudesse descer do seu carro. Porque o provável deficiente do outro carro não poderia também entrar mesmo que utilizasse apenas muletetas. Até onde será capaz de ir o egocentrismo e a imbecilidade humana???
A primeira atitude, da amiga que estava comigo, foi chamar um funcionário do shopping. De imediato o funcionário acionou a admisnitração, que imediatamente começou a anunciar um pedido para que o condutor fosse retirar o veículo. Ninguém apareceu, mais uma prova de que era o mais completo imbecil.
Resolvi então chamar o DETRAN. Mais do que para multar, para que eu pudesse me retirar do local. Liguei para 190 visto que o 154 só atende de segunda a sexta de 08:00hrs às 20:00hrs e o 190 tem como transferir a ligação para uma mesa direta do DETRAN. Primeira tentativa o atendente diz "não podemos transferir sua ligação, ligue para o 154", eu ligo e então escuto tudo o que eu já sabia e está escrito acima. Ligo novamente e então a mocinha que atende transfere direto sem nenhuma restrição mas o ramal do DETRAN chama, chama, chama... e ninguém atende. Terceira tentativa, uma terceira pessoa atende e pergunta meu QRA, digo que não tenho e ela me diz que então não pode me transferir. Depois que eu enfim consigo fazer ela me ouvir, ela diz que eu posso fazer a reclamação com ela mesma. Repito a história toda novamente e então ela diz que vai solicitar uma viatura. Peço para ela pedir um pouco de urgência visto que estou impossibilitada de me retirar do local e ela me manda ter paciência porque "não pode ser assim". Isso porque eu estava a noite, no frio, num estacionamento enorme sem poder entrar no meu carro já há mais de meia hora. E a mulher me diz que eu tenho que ter paciência, que "as coisas não podem ser assim", que ela não pode pedir urgência. Pois bem, eu fiquei esperando com "paciência" e sabe o que aconteceu?! Nada. Nenhum carro do DETRAN, da Polcía ou seja lá o que for, chegou. Eu adoraria não ter compromisso algum e nem ter que trabalhar hoje para poder ficar esperando pacientemente noite a fora, no frio, como a atendente me mandou fazer para verificar se em algum momento alguma coisa seria feita. No entanto, infelizmente, eu não dispunha da madrugada inteira, era aniversário do meu irmão. Sim, cadeirantes tem irmãos, cadeirantes tem compromissos, cadeirantes tem vida social e cadeirantes trabalham cedo nos dias de semana. Também sentem frio, pode acreditar. A única diferença entre nós e a pessoa que me atendeu é que, provavelmente, todas as vezes que ela estaciona seu carro quando volta para buscá-lo consegue entrar nele sem grandes transtornos.
Depois então de mais um  razoável tempo, sendo a atração dos que passavam pelo estacionamento, aguardando sem sucesso e com frio, um dos funcionários do shopping me carregou até o banco do carona porque ali também não havia espaço para minha cadeira. E eu, desconfortavelmente, correndo o risco de me machucar, passei para o banco do motorista e, enfim, consegui seguir meu rumo.
Os funcionários do shopping foram nota 10, todos muito gentis, se desculparam por não terem autoridade para fazer algo mais, ficaram o tempo inteiro ao meu lado e se colocaram a minha inteira disposição para fazerem o que eu solicitasse. À esses, meu muito obrigada. Lamento apenas por quem tem a referida autoridade não ter a mesma gentileza e muito menos boa vontade.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Assalto ao Banco Central

Excelente filme. Com um elenco de primeira, as atuações foram todas impecáveis.
Apesar do final conhecido, o filme ainda consegue gerar um certo suspense além de surpreendentemente conseguir arrancar boas gargalhadas da gente.
Super recomendo.

Sinopse:
Barão decide cometer um assalto perfeito, sem violência, para ganhar muito dinheiro em pouco tempo. Daí surge a idéia do assalto ao Banco Central de Fortaleza e após 3 meses de operação R$ 164,7 milhões foram roubados. Os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cinema X Cadeirantes e seus "acompanhantes"




Segunda-feira, lá fui eu ao cinema com duas amigas assistir Assalto ao Banco Central. Estava tão ansiosa pelo filme que nem a gripe foi capaz de me deter.
Escolhemos o Kinoplex pelo horário do filme e por acreditarmos estar mais tranquilo. Eu, pra falar a verdade, adorei a escolha. O Cinemark, apesar dos lugares marcados para cadeirantes, é um péssimo cinema para nós. Nossos lugares ficam grudados à tela e, pelo menos eu, sempre saio dos filmes com dores no pescoço e coluna. Realmente não entendo o que custa fazer um raio de uma rampa naquele raio de cinema ou, ao menos, fazer as entradas por cima para que nós possamos desgrudar das telas. Todas as pessoas que vão ao cinema comigo concordam com o que eu digo e todos os funcionários do Cinemark com quem agurmento também julgam ser óbvio meu questionamento. Não entendo então, porque falta bom senso apenas ao dono ou aos "benditos" engenheiros da tal rede. Entretanto, apesar de há tempos querer expor meu pensamento sobre o tema não é sobre o Cinemark em especial que vou falar.
Chegando ao Kinoplex, para nossa surpresa, não estava nada vazio, ao contrário, bastante cheio. No entanto, fomos até o caixa, um pouco descansadas visto que lá também existem espaços reservados para cadeirantes com cadeiras para seus acompanhantes ao lado. Não havia cadeirante algum, além de mim, na fila. O detalhe foi, que ao abrirem a tela de visualização das poltronas, todas as destinadas aos acompanhantes de cadeirantes estavam ocupadas sem que houvesse um cadeirante sequer. Ou seja, não havia lugares disponíveis ao meu lado para minhas amigas "acompanhantes". Não, a sala não estava lotada, havia outros lugares disponíveis. Agora me digam, por que raios vendem as cadeiras de acompanhantes enquanto há outras cadeiras disponíveis??? A menos que alguém me dê uma boa razão pra isso, coisa que nem o gerente coneguiu dar, à minha cabeça só vem uma palavra DESRESPEITO. Eu não preciso de acompanhantes, apenas queria desfrutar da companhia das minhas amigas. Mas e quem precisa, como faz??? E se eu fosse totalmente paralisada?! Meu acompanhante me deixaria lá e subiria as escadas despreocupadamente para assistir o filme lá de cima?! Será que as pessoas não podem ter um pouco de bom senso??? Vendedores e compradores!!! Tais pessoas que tem seus lugares "pre-determinados", em geral, só podem assistir o filme dalí enquanto todos os que estavam ocupando os tais lugares poderiam estar sentados em qualquer outra poltrona.
Eu assisti ao filme ao lado das minhas amigas, que por opção, se sentaram ao chão para ficarem ao meu lado. Amigas incríveis. Mas eu não acho justo que a mãe de um adolescente cadeirante, que provavelmente carrega seu filho em muitas ocasiões, que se cansa empurrando uma cadeira de rodas, seja obrigada a assistir 1 ou 2 horas de filme sentada ao chão de um cinema.
Os lugares reservados a cadeirantes e seus acompanhantes na rede Kinoplex, mais inteligentemente, provavelmente porque na família Severiano Ribeiro existe um cadeirante, se posicionam num nível mais acima, um pouco mais distante da tela, tornando assim bem mais confortável para nós assistir ao filme. No entanto, de nada adianta esse cuidado a mais se os funcionários da rede não usarem um pouco de bom senso na venda dos ingressos.
Por favor pessoas, tenham consciência!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Vida de adulto é assim...


Vida de adulto é assim... a gente passa a noite inteira com febre e no dia seguinte... acorda às 6:00hrs e vai trabalhar. O mundo não pára e nós também não podemos parar.
Lembro da pressa em querer ser adulta, na adolescência. E hoje, nesses dias, como queria voltar a ser criança. Ficar em casa e poder esperar a febre passar, o corpo se recuperar... mas na vida adulta, não dá. Tem que acordar, tem que levantar, tem que trabalhar... As vezes cansa ser adulto, pena que não dá pra voltar.
Quem já não quis voltar um pouquinho? Só pra poder descansar, poder brincar sem se preocupar... Eu queria vez ou outra poder passear pela infância e depois voltar. Mas não dá. E vida de adulto é assim... se não dá, não dá. rs

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse


Diferente que tudo que vocês devem estar lendo por aí, eu não era sua fã. Curtia sim as suas músicas mas longe de conhecer todas elas... jamais fui a um show, não fiquei enlouquecida quando ela veio ao Brasil, não tenho um cd... mas sim, senti quando ouvi a notícia de sua morte sábado pela manhã.
Senti por mais um jovem talento ter se ído tão cedo, ter jogado sua vida fora. Na trajetória de Amy, sempre o que mais me chamou atenção era o que ela fazia de sua vida. Não por fofoca, não por ela ser uma estrela e sim, porque sempre me choca ver o poder destrutivo das pessoas. Psicanalíticamente eu diria, que sempre me causa espanto a força de nossas pulsões de morte.
Deixo aqui meu lamento não só pela morte mas por tudo o que essa menina sofreu em seus poucos anos de vida. Uma menina tão linda que se destruiu ainda em vida e teve um fim mais do que previsível.

sábado, 23 de julho de 2011

Parrilla Madrid

O ambiente é bem legal. Mais aconchegante na parte de dentro, com uma varandinha na lateral.
Ficamos na parte de fora porque quando chegamos a parte de entro já estava cheia. Eu, particularmente, adorei para poder sentir um pouco de frio já que o inverno ainda não chegou a Brasília.
Apesar da especialidade da casa ser carne, arrisquei Lagostine grelhada com manteiga de ervas e arroz cremoso de sweet grape. De entrada consumé de cogumelo shitake crocante. E de sobremesa sorvede com creme freddo de doce de leite argentino. A lagostine estava no ponto certo, o que é essencial para que descole da casca com facilidade e não se torne borrachenta e o arroz, embora não fosse daqueles que eu consigo até comer a porção inteira, tinha seu toque especial. Tudo muito bom.
Lá pelas 22:00 começa uma música ao vivo e o repertório é de primeira para que m curte MPB.
O atendimento bem rápido também não deixou nada a desejar.


Parrilla Madrid
SCLS 408 bloco D Lj. 01
Tel: (61) 3547-4398

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cilada.com


Uma comédia bem engraçada sim mas dessas sem uma estória por trás. Embora, sim, deixe uma bela lição de que nem sempre vale a pena arriscar o que realmente tem valor por uma aventura qualquer. Inesperadamente, conta ainda com um belo final para uma comédia.
Não sei se a expectativa era grande, pelos comentários ouvidos mas o fato é que não me surpreendeu em nada. Para mim, apenas uma boa comédia na qual se dá boas risadas.


Sinopse:
Bruno é um rapaz que, após trair a namorada Fernanda, vê a moça se vingar ao espalhar um vídeo contrangedor seu pela internet. Daí por diante Bruno tenta refazer sua reputação mas tudo o que consegue é se meter em seguidas ciladas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Eu não disse que alguma coisa tinha quebrado?! Ela não é mais a mesma...


"Eu não disse que alguma coisa tinha quebrado?! Ela não é mais a mesma..." Sim, alguma coisa quebrou, muitas coisas quebraram, eu não sou mais a mesma pessoa. Há tempos olho pra trás e não me reconheço mais. Não sou mais aquela menina doce, ela se perdeu em algum atalho do caminho. Agora sou mulher, não mais menina. Não chego a ser amarga mas não sou mais doce. Talvez, agridoce.
Eu cresci, eu amadureci mas eu não sei mais sorrir com a mesma facilidade de antes. Já não consigo mais estar tão inteira nas coisas.Talvez porque, eu mesma agora, seja só metade.
Gosto da liberdade que eu me permito agora. No entanto, sinto falta da doçura de outrora. Ganhei e perdi. Só resta seguir...
Foi por ele mas não só por ele. Ali mesmo, na minha frente, dizendo as tais palavras, estava alguém que achei que seria pra sempre. E não foi. Uma amizade que também quebrou. As vezes dói mais perder um amigo do que um amor. Não, não foi o caso. Não doeu mais. Mas também machucou.
Engraçado é, como uma frase dita meio ao acaso, em uma conversa imprecisa, ecoa fazendo ruídos.
"Você não pode deixar que o que uma pessoa fez destrua a sua essência." É verdade mas foi mais forte do que eu, a dor dessa vez, realmente doeu.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia Internacional do Amigo.


Sim, dia internacional porque aqui no Brasil a data é comemorada em 18 de abril mas nos outros países que comemoram, hoje é o dia. De qualquer forma, aqui no Brasil nós sempre pegamos carona e hoje comemoramos uma vez mais a presença daquelas pessoas que pouco a pouco vão se tornando importantes em nossas vidas, muitas vezes chegando até mesmo a se tornarem indispensáveis.
Hoje o meu post é dedicado aos meu AMIGOS!!!
É senso comum ouvir dizer que amigos de verdade são poucos, conta-se nos dedos. Eu, felizmente, tenho outra versão para essa "estória", tenho inúmeros, incontáveis amigos. Desses com quem a gente pode contar a qualquer hora, qualquer momento. Sei disso porque, sim, já precisei e pude comprovar, estavam ao meu lado quando necessitei. À esses agradeço imensamente cada dia ao meu lado, fisicamente ou não. Com esses cresci, aprendi e tenho certeza que me tornei melhor a cada dia. Muito obrigada à todos por cada sorriso, cada palavra, cada lembrança, abraço, colo, lágrima enxugada... eu simplesmente AMO VOCÊS!!!


“Felizes os que possuem amigos....
Aqueles que os tem sem pedir!!

Amigo não se pede... não se compra... nem se vende!
Amigo, agente sente!"

                                                                    Bob Marley

terça-feira, 19 de julho de 2011

Verbena Braga Entre Quatro Paredes



Nome: Verbena
Apelido ou como gosta de ser chamada: Verbs
Idade: prefiro não revelar...KKKK
Signo:virgem...mas sem convicção nenhuma!
Profissão: servidora pública
Time:Botafogo


Eu sou:de bem com a vida
Eu tenho:espírito aventureiro
Eu desejo:Não posso falar o nome,mas ele é o meu desejo atual
Eu odeio:esses bate-bolas...rs
Eu escuto:Maria Gadu todo dia
Eu preciso:ganhar mais!!
Me dói:ver a destruição do Rio


Um sonho:ver o Rio realmente ser a cidade maravilhosa
Um segredo:não se conta,né?
Um medo:destemida
Uma experiência:pisar no Congresso Nacional
Uma conquista:independência
Uma saudade:da minha infância em São Luis
Uma música:Seu nome – Luiza Possi
Um filme:Como se fosse a primeira vez
Um livro:o que estou lendo agora – Honoráveis bandidos
Uma citação:Não faço com os outros, aquilo que eu não gostaria que fizessem comigo.


Amor: de mãe
Paixão:sou apaixonada pela vida
Felicidade:brilha no ar.. como uma estrela....
Tristeza:já me disseram, tristeza não existe no seu vocabulário...concordo
Solidão:não lido bem
Traição: dói mais a de um amigo
Morte:uma certeza
Vida:é todo dia
Sucesso:adoro!!
Sorte:é pra que tem!
Inspiração:Rio de Janeiro
Fim:um novo começo
Para sempre: é muito tempo
Religião:não tenho
Milagre:divino
Natureza:4 elementos
Poesia:inspiração


Lugar:Lençóis Maranhenses
Casa:aconchegante
Cozinha:passo longe
Comida:japonesa
Bebida: Jesus


Você:voce(10X)
Uma qualidade:perseverança
Um defeito:teimosia
Sua vida:gosto muito dela
Família:sagrada
Pais:porto seguro
Casamento:instituição falida
Filhos:em breve
Irmão:Breno
A pessoa certa:para o que eu preciso
Amigo:do peito
Alguém que admire: Eike Batista

O que te faz sorrir:muita coisa
O que te faz chorar: falsidade

Algo a dizer:Bom dia

Entre Quatro Paredes:finalmente tenho as quatro

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Recebendo Verbena Braga em "Na capital da nossa nação!"

Eu e Verbena nos conhecemos nos tempos de faculdade. Tempos em que sempre conhecemos muitas pessoas... entre tantas que se perderam no tempo, Verbs (como eu a chamo) foi uma das que permaneceu em minha vida. Apesar de muito diferentes em quasse tudo, nossos tempos de badalação e farra na faculdade se transformaram em amizade, dessas que se leva vida à fora. Ultrapassamos a distância espacial quando vim morar em Brasília e hoje, novamente, estamos juntas aqui na Capital. Anos depois, Verbs também se mudou para cá e enfrentar o dia-a-dia essa cidade um tanto peculiar nos uniu ainda mais.
Lá atrás, um dia, a Verbs me disse que eu era sua amiga mais inteligente. Hoje, eu digo que ela é a minha amiga mais politizada. Entrego aqui à vocês um lado que nem todos devam imaginar que ela tem. E à você Veeerbs, acho que estamos descobrindo seu caminho... obrigada pelo texto!

Na capital da nossa nação!



Desde que me mudei para a capital da nossa nação, senti uma vontade imensa de participar mais da vida política. Oh, não me diga? A verdade é que somos milhões de desinteressados sobre o que acontece depois que exercemos o nosso mais forte direito político e democrático: o VOTO.
Atualmente, de tempos em tempos vamos às urnas para apertar botões sem saber ao certo o que estamos fazendo. Terá sido porque se tornou um dever?Não irei entrar nessa questão, pois a retórica é cansativa. A questão é que não estamos exercendo nossa cidadania com consciência.
A primeira vez que entrei no Congresso Nacional cheguei a me arrepiar. É grandioso, imponente, mas infelizmente não condiz com a qualidade dos parlamentares. Como diz a canção,” são 300 picaretas com anel de doutor”, É lobby, é conchavo, é propina e jeton, variações do mesmo tema sem sair do tom. Quem quer aprender a votar?Meia dúzia de gatos pingados levanta a mão. Quem quer um trocado pra votar no anão ladrão?Meio milhão aceitam, sem passar pela cabeça o não. E assim,a tribo dos coronéis aumenta...
O ambiente reinante não é favorável à política. Antes todos se querem  desresponsabilizar e  todos vão sentindo vontade de atirar para cima dela todas as culpas. Entrar na política é assumir afinal uma culpa que vem de séculos, que abrange todos os domínios, que se partilha com todos. A política é o domínio em que se não pode fugir à culpa. Ser político é ser responsável por tudo, tendo muito pouco por onde assumir responsabilidade direta.
O meu maior desejo é que os jovens se interessem pela política cotidiana do local onde vivem. Saber que se paga um  imposto vergonhoso pela conta de luz e lutar para que isso diminua é ser político. Fazer passeata para que a ficha limpa seja cumprida é um direito nosso. Agora,pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza é o que mesmo??
Muitos irão dizer que não adianta tentar mudar, pois os políticos são todos corruptos e a impunidade impera. Os dogmáticos se agarram a pedaços do barco, mas o importante não é punir sei lá quem. O fundamental é mudarmos a nós mesmos. Assim,alguma flor surgirá desse vexame.

sábado, 16 de julho de 2011

Entre mim e você

Foto: Dani Góes


Entre mim e você se escondem ausências,
presenças...
Entre mim e você se escondem dores
se escondem amores.
Se escondem sonhos partidos
desejos contidos.
Se escondem sabores e aromas.
Se esconde um passado
O futuro.
E o presente, fica perdido.

Entre mim e você se escondem sintomas,
algumas loucuras e quem sabe,
a cura.
Entre mim e você,
estrelas caídas,
corações partidos
e uma estória contida.

Entre mim e você
se escondem medos,
se escondem sorrisos,
se esconde um sentido,
e todo um caminho não percorrido.

Entre mim e você
se escondem palavras,
se esconde um vazio e tudo o que poderia ser preeenchido.

Entre mim e você
se escondem as flores,
as cores,
uma ponte e um precipício.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Despedida?!




Muitas pessoas tem saído e muitas pessoas tem entrado no meu serviço nos últimos tempos. Essas pessoas, por vezes, se tornam amigos que carregaremos ao longo da vida; outras convivemos mas sabemos que a partir do dia em que se afastam do nosso dia-à-dia raramente as veremos novamente; outras ainda, passam tão meteóricamente que sequer exite um tempo hábil para se criar um relacionamento. Os relacionamentos de amizade geralmente se fazem no contato do dia à dia mas, vez por outra, aparecem aquelas pessoas com as quais muitas vezes não temos nem tempo de ter um relacionamento mais próximo no local de trabalho mas que sabemos de alguma forma fazem a diferença.
Essa semana estava num almoço de despedida (despedida?!) quando, de repente, me dei conta de que o termo não condizia com ocasião. Éramos apenas 4, não era desses almoços em que a empresa inteira se reune para uma social quase que forçada. Esses encontros pra mim não tem valor algum e eu, sempre que posso, me abstenho deles. Éramos 3 e mais a pessoa que se despedia e o clima... o clima estava ótimo. Parecíamos velhos amigos jogando conversa fora, curtindo sem sentir a hora passar. Despedida?! Não. Não tinha nada de despedida alí, o que eu sentia era um clima de celebração. Celebração de uma nova fase profissional na vida de alguém e celebração de uma relação que a partir do momento ultrapassava o profissional para se transformar em uma nova amizade.
E não é que eu estava certa? Ontem mais uma vez saímos, as pessoas variaram um pouco, mas o clima novamente foi de uma bela amizade surgindo.
E assim fica a lição de que o fim de uma etapa nem sempre precisa ter tom melancólico da despedida, pode muito bem ter o gosto surpreendente de uma descoberta.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Soho

Eu não costumo falar de dois restaurantes na mesma semana mas hoje, casualmente, fui parar em outro restaurante japonês e aí não consegui me conter em comentar aqui, afinal, ontem fiquei frustrada pela minha não dica! rs
Soho. Mais uma vez volto a falar das coisas boas da vida. Bom ambiente, bom paladar, bela vista, isso tudo o Soho nos oferece.
O restaurante é lindo e espaçoso tanto na parte interna como na sua varanda. De frente para o Lago e para a Ponte JK, oferece uma vista belíssima que pode ser desfrutada em qualquer parte do restaurante, visto que é envidraçado na direção do lago. Música ambiente de muito bom gosto, daquelas que fazem você se remexer levemente ainda que sentada à mesa. E as peças, fresquíssimas! Mas não, ainda não acabou. Essencial falarmos da sobremesa. No mix de sobremesa são servidas quatro miniaturas de diferentes qualidades e todas muito boas. O mix é formado por Harumaki de Goiaba, Morangos com calda de Chocolate, Brownie com sorvete de Creme e a melhor de todas, uma espécie de Torta de Chocolate meio amargo servida com creme de leite, um tanto cremosa e simplesmente dos Deuses.



Foto: Cristiani Maria

Vale à pena experimentar!
Pronto! Eis aqui a dica da semana de onde ir já que a dica de ontem foi de onde não ir. rs

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Suri Sushi Bar


Decepção total! Já há alguns meses venho ouvindo falar desse tal Suri e ouvido falar bem, algumas pessoas chegaram a recomendar como o atual melhor japonês de Brasília. Enfim, consegui ir até lá, com a expectativa em alta.
Chegando lá... o lugar é uma gracinha, super aconchegante e romântico. No entanto, nada que sequer lembre a cultura oriental. Se eu não soubesse o estilo juraria ser uma bela cantina italiana. Isso por si só já se fez quebrar o clima mas, infelizmente, foi o de menos.
O atendimento, péssimo!!! Dos garçons ao maitre. A caipinha de abacaxi pedida demorou tanto a chegar, que alguém que parecia ser a dona, depois de perguntarmos ao garçon pelo pedido veio se desculpar dizendo que "alguém havia ído plantar o abacaxi". Imaginem. Tudo se transformava em um processo muito longo desde conseguir chamar a atenção do garçon para fazer o pedido até conseguir que o pedido chegasse até a mesa. Isso num ambiente onde havia, no máximo, cinco mesas ocupadas.
Finalmente chegam as peças e, elas até estariam boas caso estivem quentes mas todas, absolutamente todas, já estavam frias.



Infelizmente a impressão que ficou foi péssima. Lá é um lugar no qual eu não volto e não recomendo!


Suri Sushi Bar
SCLS 404, bloco C - loja 35 - Asa Sul - Brasília, DF
Tel: (61) 3244-8130

terça-feira, 12 de julho de 2011

Daniele Brito Entre Quatro Paredes



Nome: Daniele Brito
Apelido ou como gosta de ser chamada: Dani
Idade: 31 anos
Signo: Sagitário
Profissão: Mãe
Time: nenhum
Como o blog começou:  por acreditar que escrever pode ser terapêutico.
Blog: Balzaca Materna


Eu sou: uma antítese
Eu tenho: uma família com a qual sempre sonhei
Eu desejo: ter paciência pra dar e vender
Eu odeio: soberba
Eu escuto: os conselhos do meu marido
Eu preciso: aprender com os próprios erros
Me dói: ver criança sofrendo


Um sonho: uma casa no campo
Um segredo: não tenho
Um medo: da morte
Uma experiência: a sensação maravilhosamente indescritível de dois partos naturais sem analgesia.
Uma conquista: a volta aos bancos da faculdade, após 10 anos afastada.
Uma saudade: minha avó
Uma música: Dust in the wind, Kansas
Um filme: Gosto de muitos, mas À procura da felicidade é uma lição de vida inspiradora.
Um livro: o da cabeceira.
Uma citação: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo” - Saramago



Amor: combustível da vida
Paixão: necessária
Felicidade: ouvir do filho “mãe, eu te amo!”
Tristeza: inevitável
Solidão: uma fase
Traição: imperdoável
Morte: uma triste passagem
Vida: um eterno aprendizado
Sucesso: sempre almejado
Sorte: ter construído uma família em bases sólidas
Inspiração: ela vem naturalmente, não admite ser perseguida.
Fim: a vida é feita de ciclos. O fim de algo pode ser o começo de outro.
Para sempre: o amor pelos meus filhos
Religião: não tenho
Milagre: a vida.
Natureza: uma forma de encontrar o divino.
Poesia: pode-se encontra-la no cotidiano, basta estar atento.



Lugar: a minha casa.
Casa: aconchego
Cozinha: lugar de gente feliz
Comida: uma forma de reunir, de celebrar
Bebida: coca-cola e cerveja


Você: sou tudo o que quero ser
Uma qualidade: sou muito leal
Um defeito:  rancorosa
Sua vida: daria um filme
Família: minha base
Pais: minha mãe foi competente o bastante para dar conta de tudo. Sozinha.
Casamento:  companheirismo
Filhos: a minha força motivadora
Irmão: extensão de si mesma
A pessoa certa: meu marido
Amigo: são os companheiros de jornada
Alguém que admire:  admiro muitas pessoas


O que te faz sorrir: um sorriso dos meus filhos
O que te faz chorar: choro com muita facilidade


Algo a dizer: “No momento em que realmente nos decidimos, então o universo começa a agir também. Todo tipo de coisa começa a ocorrer, coisas que não ocorreriam normalmente, mas que acontecem porque você tomou a decisão. Uma série de eventos flui dessa decisão, levantando a nosso favor todo tipo de imprevistos, encontros e assistência material que nenhuma pessoa no mundo poderia planejar que ocorresse na sua vida. Seja lá o que você possa fazer, ou tenha o sonho de fazer: comece. O arrojo tem dentro de si inteligência, poder e magia. Então comece do agora". - Goethe


Entre Quatro Paredes:  me sinto livre

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Recebendo Daniele Brito em "Bipolar"

O blog da Dani foi um dos primeiros que eu comecei a seguir e sempre que o meu tempo permite passo lá para dar uma olhada no que de bom ela tem postado. Um belo dia, com mais tempo sobrando fui fuxicar as postagens mais antigas e me deparei com uma em que a Dani se apresentava como bipolar. Nesse momento minha visão sobre essa mulher mudou completamente e passei a admira-la não só por conviver com tal transtorno como também por sua coragem de se expor como tal.
Eu como profissional da área sei o quanto a vida de alguém se transforma depois de receber um diagnóstico e admiro profundamente as pessoas que sabem lidar com eles sem se enclausurarem dentro da denominação.
Entrego a vocês agora uma parte do mundo da Dani que eu espero ajude a todos a desmistificar um pouco as tantas crenças a respeito da saúde mental. E à você Dani, meu muito obrigada cheio de admiração.


BIPOLAR


 


Você já se imaginou preso a algo que vc não vê? Acorrentada sem correntes? Cansada, desanimada, desestimulada sem nenhum motivo aparente? Pode ser depressão.
E de repente amanhecer super disposta, se sentindo a pessoa mais feliz do mundo, com uma capacidade de raciocínio fora do normal, extremamente ágil para executar ações corriqueiras, com uma sensação de invencibilidade que te faz esquecer o passado cinza, tão recente, como se nunca o houvesse vivido? Pode ser mania (euforia).
E a soma dessas duas fases, é a tal da bipolaridade. Prazer, sou Daniele, 31 anos, casada e mãe de dois filhos que foi diagnosticada como bipolar em 1997.
Não foi fácil aos 17 anos, aceitar essa condição, essa doença que me acompanharia por toda a vida. Não tem cura, apenas perspectiva de melhora. E nessa fase, louca por si, vivi a gangorra emocional da bipolaridade com toda a sua força!
Nenhum relacionamento passou incólume a isso. As brigas com minha mãe, irmãos e namorados faziam parte da minha rotina. Ora me fazendo de vítima, ora os provocando com minha falsa felicidade histérica.
As pessoas que conseguiram enxergar o ser humano por trás de algumas características não muito agradáveis, continuam na minha vida até hoje, amparando e consolando e puxando a orelha quando necessário.
Depois de muitos altos e baixos, de perturbadoras e violentas crises, aceitei fazer o tratamento medicamentoso e terapêutico.
Por anos a fio, fiz litemia a cada três meses, para medir a quantidade de lítio no sangue e, assim, ajustar a medicação.
Não seria saudável passar a vida culpando a bipolaridade justificando todos os erros, por isso a terapia é importante. Chega um momento em que é preciso se educar, domar a agressividade, aprender a ser assertiva, aprender, sobretudo a se relacionar com o outro.
Graças à terapia consegui achar um ponto de equilíbrio nessa eterna roda viva.  
Foi buscando conhecimento, que aprendi a me aceitar. Conhecendo outros testemunhos, que pude perceber que eu não estava só e pude me libertar da culpa, sempre tão pesada.
Não tenho crises há longos dez anos, ou seja, desde que casei. E meu marido, ficou sabendo de minha condição desde o primeiro instante e foi com muito afinco e por muito amor, que aprendeu a se relacionar comigo. Aprendeu a calar e eu aprendi a ouvir. Tudo na hora certa.
Convivo muito bem com quem tem noção de respeito.
Já prometi pra mim, várias vezes que não iria mais falar disso com ninguém. Pois, uma vez que você se assume, todas as suas emoções passam a ficar engessadas.

Tiram o seu direito de se entristecer, de se emputecer, de se alegrar, de não se calar... É preciso coragem pra assumir, mais ainda, pra se fazer respeitar!
Que fique claro: sou bipolar e continuo sendo humana, certo? Com todas as emoções inerentes à esta raça. E, como mulher, continuo com o feroz carrossel de hormônios.
E é como eu sempre digo: sou uma mulher comum com seus dias de lua e suas noites de sol.

sábado, 9 de julho de 2011

Kojima

Minha mais nova paixão. Segunda-feira tive o prazer de conhecer e me apaixonar. Kojima!
Há muito tempo já, meu primo me prometeu me apresentar um restaurante japonês, segundo ele, muito bom. O tempo passou e finalmente, fui levada até lá. Muito bom é pura modéstia do meu primo, o restaurante pra mim é excelente. Desde a decoração, passando pela bebida até a peça mais simples que experimentei é nota 10.
Pedimos o festival que é equivalente a um rodízio e todas as peças que pude experimentar estavam fantásticas. A variedade é enorme, acho que não experimentei nem 1/3 do que é oferecido. Mas todas, todas as peças que consegui experimentar estavam super fresquinhas e bem feitas. Entretanto, a estrela da noite pra mim, não tem nada de japonesa, foi a caipiroska de frutas vermelhas. Entre os melhores sabores japoneses ela ainda se sobressaiu. A melhor que já tomei!
O atendimento também não deixou nada a desejar. Rápido e com garçons bastante gentis.
Gente, comi tanto que no dia seguinte na hora do almoço ainda não sentia fome. Fica a dica!


Kojima
406 Sul, Bloco C 0 - Asa Sul - Brasília - DF
Tel: (61) 3443-8748

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Queeemmm???


Queeemmm??? Ai que vontade de saber... de fazer essa pergunta. Quem conquistou o que eu tanto sonhei??? Seu amor... Como dói ler esse "Eu Amo Você" sem saber pra quem, sem saber porquê. Eu nem sei se ainda amo você... na verdade, acho que não. Mas dói não entender porque não conquistei você.
Será que é normal doer quando se lê de alguém que não se ama mais escrito "Eu Amo Você" sem saber pra quem, sem saber porquê. Ou será que é porque algum querer bem ainda se tem? Já não me importo mais em te ver com outras mas outras que eu sei sem importância. Já não me dói mais sua distância. Mas ler o que tanto desejei ouvir... e até ouvi e até lí... mas foram frases soltas, palavras desprovidas de sentido, ou pelo menos, desconexas com suas atitudes. Será que ela realmente conquistou o que eu quase enlouqueci por não te fazer sentir? Será que ainda resta um sentimento meu por ti?


‎" E, aquele
Que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado. Não será exposto
Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema."
Manoel de Barros

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Consciência Zero!

A cada dia fico mais impressionada com a falta de consciência das pessoas.
Eu, como deficiente sempre sofri um pouco com a falta de consciência da população mas desde que comprei meu carro tenho passado constantantemente por situações que vão de patéticas a constrangedoras por ausência total de bom senso nos seres humanos.

Pegando carona no texto de ontem vou contar um episódio fresquinho do meu dia-a-dia motorizada.


Aconteceu exatamente no início dessa semana. Ao chegar no trabalho de volta do almoço a única vaga de deficientes que existe nas proximidades do préido estava ocupada por uma kombi que suspeitava eu, não transpotava deficiente algum. A guardadora de carros, logo correu até mim, fez "aquela" cara e disse "Poxa, acabaram de colocar e eu nem vi. A vaga estava vazia agorinha." Eu, sem outra alternativa, visto que é espacialmente impossível parar o carro em qualquer vaga "normal" e colocar a cadeira ao lado para que eu salte, parei meu carro em frente a placa de proibido estacionar ao lado de um canteirinho no meio da rua, completamente errada também. Na sequência, subo atrasada para o trabalho, trabalho apreensiva pelo carro estacionado em lugar proibido e no fim do expediente, desço. Por obra do acaso, equanto desço a rampa ao lado da vaga de deficiente, a motorista da kombi entra noveículo abaixa o vidro e me pergunta "É você que para o carro aqui?" eu repondo que sim ela se justifica dizendo que a guardadora de carros disse que ela poderia parar que eu não voltaria (coisa que não duvido que tenha acontecido) e então me pergunta "Será que eu tomei uma multa?" ao que eu respondo, "Eu não sei mas eu acho que você não deveria mais parar aí porque eu tive que parar meu carro alí no local proibido também já que não dá pra parar em outras vagas". Vocês acham que ela assimilou uma palavra do que eu disse?! A conversa segue e ela, como se eu não tivesse dito nada repete a pergunta "Mas você acha que eu levei uma multa?" E então emenda falando consigo própria... "Eu acho melhor eu não parar mais aqui, eu tenho tanto medo de levar uma multa". A mulher sequer se preocupou um segundo se algum deficiente ou todos tinham tido alguma dificuldade, a questão dela era apenas saber se ela tinha ou não levado uma multa. E eu, tive que rir pra não chorar. Isso é o cúmulo da falta de respeito!!!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Procurando vaga...

Esse texto eu escrevi já há alguns meses atrás a pedido da Mari Hart para postar no blog dela mas hoje o tomo emprestado para que mais uma vez as pessoas possam refletir sobre o efeito de seus comportamentos na vida de terceiros. Gostaria muito que esse texto tivesse se tornado inadequado ao longo desses meses mas, não, ele continua sendo totalmente pertinente. Continuo passando cotidianamente por situações de desrespeito, por isso aqui vai mais uma vez:



Se Brasília já é uma cidade difícil pra qualquer pessoa sem deficiência alguma se locomover sem carro, imaginem para quem tem qualquer tipo de deficiência. Depois de alguns anos morando aqui, ouvindo repetidamente as pessoas me perguntarem pelos mais diversos motivos "Por quê você não compra um carro?" uma pergunta me bateu diferente e, enfim, eu mesma comecei a me fazer essa pergunta. Trabalhando há quase um ano e gastando quase todo o dinheiro que eu recebia em táxi para ir e vir do trabalho, numa cidade em que o transporte público é quase inexistente, comecei a achar razoável a compra do carro.

Finalmente encontrei o carro dos meus sonhos, lindo e confortável. Comprei. Pensei "agora meus problemas estão resolvidos. Não dependo mais dos estúpidos motoristas de táxi da cidade com sua má vontade para me atenderem; não vou mofar horas esperando por eles e chegar atrasada praticamente sempre em quase todos os lugares (aqui eles sequer dão previsão de em quanto tempo chegam e agendar um táxi é o mesmo que nada) e, enfim, terei liberdade total para ir e vir a todos os lugares da cidade!!!" Triste engano. Tirando a parte de ter me livrado da cara feia dos motoristas, os atrasos se tornaram ainda maiores e por motivos, não sei se mais estúpidos ou tanto quanto, e a liberdade... nunca as barreiras e impossibilidades se fizeram tão presentes.

Logo que comprei o carro os colegas de trabalho foram super solidários, conversaram com o administrador do prédio à respeito da vaga de deficientes que fica bem em frente a entrada, pedindo que tentasse ter um cuidado maior em relação a ocupação desta. Este conversou com os guardadores de carro fazendo o mesmo pedido e, de carro em mãos, radiante pela conquista, comecei a ir e vir do trabalho motorizada. 

Num mês em que Brasília se torna ainda mais vazia do que já é de costume, como num passe de mágica, nos primeiros dias, lá estava a vaga, vazia, aguardando por mim. Não demorou muito, menos de 2 semanas, para que um belo dia, ao retornar do almoço me deparasse com a vaga ocupada. Não havia ainda pensado na possibilidade disso acontecer, afinal, era tudo ainda muito novo para mim. Ao me deparar com a situação fiquei transtornada sem saber o que fazer. Paralisei e em questão de segundos uma fila gigantesca de carros se fez atrás de mim. Começaram a buzinar embora seja raro se ouvir buzina em Brasília (mas o Setor Bancário Norte é capaz de estressar qualquer um que entre alí de carro ao se deparar com retornos trancados por carros parados e filas duplas de ambos os lados). Rapidamente encostei meu carro na fila dupla de carros parados para que eu deixasse o fluxo andar enquanto organizava meus pensamentos em busca de alguma solução. Em menos de um minuto parada, Lei de Murphy funcionou, o carro que eu estava prendendo resolveu querer sair. Pânico e pensamentos agitados novamente. 

Eu, que dirigia há menos de 2 semanas, precisava tirar meu carro daquele micro espaço, ao som de buzinas, com uma fila de carros passando ao meu lado. Enfim, consegui e quando vi, lá estava a solução do meu problema. Uma vaga vazia pra mim. Entrei sem nem pensar, claro. Ufa, enfim, o problema havia sido solucionado! Terrível engano. Não, não estava resolvido!!! Ao abrir a porta do carro me deparei com a realidade de que não posso estacionar em vaga alguma que não a de deficiente. Ao meu lado não cabia nada além dos dois pneus da minha cadeira. Como montar a cadeira e sair do carro?! 

Mesmo depois da vida inteira como cadeirante e convivendo com vagas ocupadas, foi nesse momento em que pela primeira vez passei por isso sozinha, que percebi o quão estúpida é uma pessoa que pára numa vaga destinada a deficientes sem necessitar. Nunca me senti tão impotente. Fechei a porta do carro, subi os vidros, liguei o ar, o som bem alto e chorei. Simplesmente chorei. Era só o que eu podia fazer sozinha ali. Desejei não ser independente e jamais ter precisado passar por aquela situação. Enquanto isso, meu atraso na volta do almoço aumentava e o desespero também. Enfim, me sentindo completamente derrotada e humilhada telefonei pra uma colega de trabalho que me ajudou a resolver a questão. É ridículo e humilhante você não poder fazer coisas simples, não pela sua impossibilidade mas sim pela estupidez humana.

Bloqueei por muito tempo o ir e vir sozinha ao volante até que, com ajuda dos meus amigos, superei o medo da boçalidade alheia. Mais uma vez colegas interferiram por mim junto ao administrador do prédio e até mesmo aos guardadores de carro enquanto os amigos tentavam me tornar confiante das mais diversas maneiras. Todos foram muito acolhedores como sempre. O administrador com as melhores das intenções, disponibilizou cones para sinalizar ainda mais a vaga. Voltei a ir e vir sozinha curtindo dirigir, coisa que amo. E voltei a me deparar com a vaga ocupada. 

Dos cinco dias na semana, ao menos três sou obrigada a lidar com a falta de educação da população. Tento sempre me lembrar que a incapacidade não é minha e sim, dos que não conseguem respeitar os direitos alheios mas, por vezes, ainda páro e as lágrimas escorrem.Os cones que deveriam ajudar se tornaram apenas um impecillho à mais porque eu como cadeirante não posso descer para retirá-los e os estúpidos aproveitadores simplesmente saem do carro, retiram os cones e param seus carros.

PS: Alguns taxistas eram sim muito prestativos e gentis, pena serem a minoria.

 Dedico esse texto a Mari que me pediu que o escrevesse e que passa por dificuldade semelhante constantemente. E à duas amigas, Thaís e Manú, que frequentemente me ajudam a superar esse transtorno.