sexta-feira, 15 de julho de 2011

Despedida?!




Muitas pessoas tem saído e muitas pessoas tem entrado no meu serviço nos últimos tempos. Essas pessoas, por vezes, se tornam amigos que carregaremos ao longo da vida; outras convivemos mas sabemos que a partir do dia em que se afastam do nosso dia-à-dia raramente as veremos novamente; outras ainda, passam tão meteóricamente que sequer exite um tempo hábil para se criar um relacionamento. Os relacionamentos de amizade geralmente se fazem no contato do dia à dia mas, vez por outra, aparecem aquelas pessoas com as quais muitas vezes não temos nem tempo de ter um relacionamento mais próximo no local de trabalho mas que sabemos de alguma forma fazem a diferença.
Essa semana estava num almoço de despedida (despedida?!) quando, de repente, me dei conta de que o termo não condizia com ocasião. Éramos apenas 4, não era desses almoços em que a empresa inteira se reune para uma social quase que forçada. Esses encontros pra mim não tem valor algum e eu, sempre que posso, me abstenho deles. Éramos 3 e mais a pessoa que se despedia e o clima... o clima estava ótimo. Parecíamos velhos amigos jogando conversa fora, curtindo sem sentir a hora passar. Despedida?! Não. Não tinha nada de despedida alí, o que eu sentia era um clima de celebração. Celebração de uma nova fase profissional na vida de alguém e celebração de uma relação que a partir do momento ultrapassava o profissional para se transformar em uma nova amizade.
E não é que eu estava certa? Ontem mais uma vez saímos, as pessoas variaram um pouco, mas o clima novamente foi de uma bela amizade surgindo.
E assim fica a lição de que o fim de uma etapa nem sempre precisa ter tom melancólico da despedida, pode muito bem ter o gosto surpreendente de uma descoberta.

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