À essa amiga devo muito e ela sempre tem mais a me ensinar. Deixo agora que compartilhem um pouquinho da vivência desta que tem tanto o que contar. E à você Vivi, meu muito obrigada por toda a nossa história nesses mais de 10 anos e por esse texto pra nos fazer pensar.
Eu quero contar um pouco sobre a minha experiência em conhecer pessoas na sala de bate papo para vocês. Eu tenho história desde muito engraçadas até as chatas.
Eu passei a freqüentar essas salas para fazer um estudo e saber como seria para as outras pessoas conhecer uma pessoa com deficiência sem saber que ela é deficiente. Eu me surpreendi com a aceitação da galera. Primeiro eu entavai nas salas de bate papo e não me identificava de cara como uma pessoa com deficiência. Eu queria conhecer as pessoas pela conversa primeiro e ver se valeria a pena continuar o papo ou não. Nestes casos procurei mostrar sempre a pessoa antes da deficiência e deu certo.
A maioria das pessoas que me interessava pelo papo, não se importava com a minha deficiência, explicava que cada pessoa tinha uma deficiência física e que a minha se apresentava pelo uso de um aparelho ortopédico e uma muleta. Elas diziam que isso não era problema. Fiz muitas amizades e tive até alguns namoros através destas salas, mas o que me interessou foi quantificar o número de pessoas que achava natural a questão da deficiência.
A maioria destas pessoas nunca tinham nem sequer conhecido uma pessoa com deficiência e procuravam uma pessoa para bater um papo agradável e leve para descontrair. Lógico que encontrava algumas pessoas interessadas em apenas sexo e essas pessoas nem prosseguia com o papo, elas eram muito diretas neste assunto.
O importante para descobrir se a pessoa te atrai ou não, é conhecer a pessoa com uma boa conversa e motivar essa pessoa a te conhecer pessoalmente. Quando descobrem que a pessoa com deficiência não é nenhum E.T, ou seja, essas pessoas saem de casa, trabalham, dançam e namoram como qualquer outra pessoa disposta a viver a vida, tudo se tornava mais leve. Muitas pessoas comentavam que outras pessoas sem deficiência não tinham tanta disposição para a vida e que isso fazia diferença. Eu tenho um grande amigo que conheci na internet, o Fábio, ele dizia que o que nos uniu foi a arte. Ele na sua arte de fotografar e eu na minha arte de dançar. Foi um papo super agradável desde o início que dura até hoje e somos grandes amigos.
Conhecer pessoas com um papo agradável sempre vale a pena!!!!!!!!!!!
Oi Camila,
ResponderExcluirAdoro as suas postagens! O depoimento acima só confirma que o mundo não precisa de "barreiras" pra construímos amizades e sermos felizes.
Estou com o seu blog na listas de blogs recomendados.
Beijos.
Lu
Obrigada Luciana! seja sempre muito bem vinda!
ResponderExcluirBjos.
Tenho amigos que conheci no bate papo deficientes...apesar de não nos vermos tanto,as vezes tomamos uma cervejinha.
ResponderExcluirte espero em visita lá no blog !
ResponderExcluirClaro! Ando mesmo há tempos querendo aparecer por lá. Apareço breve e obrigada pela visita.
ExcluirNossa que legal a sua ideia, Viviane. É muito bom saber que vc vive a vida intensamente. Parabéns pelos ideais e pelo texto.
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