sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Thor Batista, o semi-Deus!


Imagem retirada da internet


"Liminar suspende processo contra Thor Batista por homicídio culposo". E quem ainda acredita que esse processo vai dar em alguma coisa? Que Thor será punido?
Vira e mexe Thor me veim a cabeça. Não o Deus da mitologia grega que comandava os trovões com o seu martelinho e povoava minha imaginação. Esse não, mas aquele outro que tempos atrás andava na boca de todos os brasileiros indignados e hoje volta deixando os brasileiros mais ingênuos estarrecidos e os mais consciêntes, envergonhados. Thor Batista, o "semi-Deus", filho de Eike Batista, esse sim, quase um "Deus", isso na concepção deles, claro!
Os brasileiros vez ou outra são lembrados de Thor por alguma manchete, sempre vergonhosa, e se idignam com tamanha soberba familiar por alguns dias. Eike Batista coloca a si próprio e a seu filho acima do bem e do mal, acima de toda e qualquer lei. Um "menino" que pode fazer tudo, inclusive tirar a vida de uma pessoa, causando sofrimento a tantas outras sem sequer ser punido. Um pai que passa a mão na cabeça de "seu menino" justificando o injustificável e tratando de fazer com que não haja qualquer tipo de punição. Não seria papel do pai ser o primeiro a repreendê-lo ainda que jamais se colocasse contra ele? Me pergunto se algum dia esse pai repreendeu seu filho... me pergunto se algum dia esse pai se preocupou em educar seu filho... ou será que apenas pagou em cifras por tudo o que não soube dar? Presentes em lugar de amor, dinheiro no lugar de educação, advogados em lugar de princípios e assim por diante.
Sinto pena dessa família que perdeu uma pessoa e sequer tem direito a respeito. Não importa se o morto estava bêbado ao ser atropalado ou melhor, até importa mas não justifica a velocidade do carro de Thor. Até importa mas tal fato não pode transformar a vítima que nem pode mais se defender, em culpado como tenta fazer a família Batista. Até porque se a situação fosse inversa e o bêbado atropelado, Thor Batista, quem tem dúvidas de que esse caso já teria sido julgado e o culpado punido há muito tempo?! Mas tenho pena também desse pobre playboy que não tem valores, não tem consciência e não tem um pai, ao menos não um pai digno do significado da palavra.
Mas hoje olho para pais e filhos ao meu redor e vejo inúmeros pais tentando fazer o mesmo que Eike Batista, irresponsabilizando seus filhos sob a desculpa de estarem "protegendo" e sem quererem enxergar que o resultado disso será apenas sofrimento e ,sabe-se lá o sofrimento de quantas pessoas. Sofrimento dos próprios filhos que não saberão lidar com responsabilidades e culpas, sofrimento deles que nem sempre vão conseguir amenizar as burradas dos filhos e em casos extremos, como o de Thor, sofrimento de terceiros inocentes que nada tem a ver com a maneira errada dos pais criarem seus filhos. Lamentável, triste e sorte nossa que nem todos tem o poder de Eike Batista.
Que fique a reflexão para todos nós brasileiros, até quando vamos permitir que o Brasil tenha dois pesos e duas medidas?! E que fique a reflexão prioritária para todo os pais e mães, até quando vocês vão tentar esconder os erros de seus filhos?

3 comentários:

  1. Ah Camila, vc falou bem no final viu... Muitos pais fazem o mesmo, o bom é que nem todos têm tanto dinheiro!
    O Brasil não precisa de outro Thor não!!!!

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  2. O dinheiro cega as pessoas de tal forma!É horrível isso,NÃO PRA ELE mais para a família dessa pessoa que morreu.a justiça de hoje de hoje é um droga se voce for bem:

    Se voce tiver dinheiro da fiança voce sai,se voce nao tiver voce fica.A justiça tem que acordar!ACORDA BRASIL!


    inspired-in-fashion.blogspot.com

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  3. Morando em Brasília você já sabe que justiça não é para todos. Aqui ainda estamos na Grécia antiga: ninguém é cidadão, senão os que estão no poder. Irônico é que são eleitos por quem não deveria votar, analfabetos, crianças, índios, presidiários , etc. Então, esse deus irá cair se o pai dele falir. Caso contrário, acho melhor você sair daí, mudar-se para Santa Catarina, fazer uma casa na praia do Campeche , coisa legal . Trabalhar na Universidade de SC, mudar o ramos e buscar uma pessoa feliz e que te faça feliz. Na boa. O Brasil não é um país, ainda.

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