quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Menina que Brincava com Fogo

Sinopse:
Um filme dinamarquês-sueco baseado no livro de mesmo título, o segundo da trilogia Millenium. A hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blmkvist voltam a se encontrar agora em papéis invertidos. é ele quem agora acredita em sua inocência e tenta ajudá-la a provar.
O jornalista está trabalhando na denúncia de uma quadrilha de tráfico humano quando duas de suas fontes são exterminadas. Desse momento em diante uma sequência de crimes começam a acontecer e alguém tenta incriminar Salander.

Mais um filme muito bom, fugindo circuito norte-americano que super recomendo!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

1º dia de Rio

Adicionar legenda


Apesar da felicidade por estar a caminho do RJ, saí de Brasília com um certo aperto no coração. Tlavez por situações interrompidas que por lá deixei, por processos paralisados, preocupada com meu pai por mais que digam que não há motivos... mas ao chegar no Rio, avistar o mar, o Pão-de-Açucar, é impressionante a forma como tudo se transforma e se torna pequeno, se torna menor perto dessa imensidão de beleza, imensidão de cor.
O primeiro dia de Rio foi simplesmente perfeito, dia lindo na Cidade mais linda do mundo. Um dia tipicamente carioca, saí sem rumo com amigas em busca dos blocos e mesmo sem rumo, a diversão foi garantida!
Dias simples como esse fazem toda uma vida valer à pena... :)
Rio eu te amo!!!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

E... Carnaval, folia e férias!!!



E... Carnaval, folia e férias!!!Estou saindo de férias, eu e o meu blog. Rumo ao Rio de Janeiro, chegando para o "maior show da terra" e para matar a saudade de muita gente amada, até pensei em não me ausentar do blog mas acho que não darei conta. Sendo assim, prefiro informar minha ausência e sempre que for possível, me fazer presente.
Por hora, é isso. Volto em março. Até breve.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Um girassol da cor de seu cabelo






A música e o seu cabelo. O Girassol e o seu cabelo. A associação veio um dia, do nada e ficou. Não tivemos tempo de ter uma música nossa mas algumas me lembram você e essa, me traz você por inteiro não sei porquê. As vezes vem você e em seguida ela, outras ela vem e me trás você.
E então surgiu a vontade... de lhe enviar um Girassol. É apenas o seu retrato, o seu retrato visto por mim. Aliada à paixão por você (digo aqui paixão no sentido de algo admiramos) vem a paixão que se estende pelo seu pequeno e imagino o encantamento dele ao ver a mágica do Girassol "entortando o pescoço" (como disse a atendente da floricultura) em direção ao sol.
Isso tudo tomou os meus dias, em meio aos preparativos para a viagem para o RJ, deixei tudo de lado e me dediquei a busca do Girassol. Foram dias atrás de um solitário de Girassol em uma floricultura que fizesse entregas aos domingos. Muitos e muitos e muitos sites, até que encontrei e me apaixonei. Não tinha o endereço para envio, não poderia comprar de imediato. Como conseguir o endereço se há séculos não falo com a pessoa??? Ok, eu já estive em seu ap mas não tinha a menor pista... minha memória de ameba não guardou nem resquícios. Não do endereço... rs.
Passado um dia, ao voltar ao site, quase que como para ver se o Girassol estava belo ainda, ele já não existia mais havia se esgotado. Decepção total. Desespero. Eu havia me apaixonado pelo Girassol e quando isso acontece sei que nada diferente me agrada. Dito e feito. Sites e sites e mais sites procurando por outro solitário de Girassol e nenhum me agradava. O dia terminou e tristeza. Dormi resolvida a desistir da idéia mas, cadê que consegui??? Acordei e lá estava a idéia fixa de enviar o Girassol. Nova busca, outros sites e, enfim, um substituto. Na verdade, dois possíveis substitutos mas enquanto me decido por um deles descubro que o encanto do pequeno se quebraria, o Girassol num arranjo sem estar plantado não gira... E assim, tudo vai por água abaixo novamente.
Começo então a "estudar" sobre o Girassol, perguntar a todos ao meu redor sobre o movimento dele e ligar nas floriculturas para me informar. Até ter certeza de que num jarro, plantado em terra, ele irá girar ou ao menos "entortar o pescocinho" na direção do sol, como respondeu uma das inúmeras atendentes questionadas se divertindo com a minha inquietação. Então a busca começa a ser por um Girassol plantado em terra para ser enviado, o que parece quase impossível de ser encontrado. Enfim encontro mas a data não ajuda, o dia é um domingo e a floricultura não faz entrega. Desisto dos sites e começo a ligar, uma a uma para tentar encontrar uma que tenha o Girassol em terra para entrega, que as faça aos domingos e que aceite encomenda com tanta antecedência.
Em meio à isso tudo peço o endereço ao próprio já sem saber como fazer diferente para conseguí-lo. E sem querer explicar, claro, crio um atrito. À princípio, resolvo deixar o atrito mas minha consciência não deixa e ainda falta ele me passar parte do endereço. Então preciso ainda pensar numa história mirabolante. Penso e me desculpo com ele mesmo sem estar fazendo nada errado, conto a história e então passo a ficar com a consciência pesada por ter mentido. Ok, era isso ou acabar com a surpresa então... Por fim, ele me passa o resto do endereço mesmo sem que eu peça.
Com o endereço em mãos, enfim, consigo finalizar o processo. Agora é torcer para que ele esteja em casa do momento da entrega e para que o Girassol realmente "entorte o pescocinho" para que o pequeno possa curtir.
É, isso é que chamo de sustentar um desejo. Ao menos, estou orgulhosa de mim!

"Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo..."

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Café Savana



Durante a semana, horário corrido de trabalho, com hora para sair, hora para voltar, geralmente prefiro almoçar em casa. Comida da mamãe é uma delícia e ainda aproveito o "time" para estar um pouco com meus pais, eventualmente com os irmãos, dar uma esticada na coluna por alguns minutos e retocar o "make". No entanto, vez ou outra um papo a mais com os amigos faz bem. Hoje(4ª feira) com a adrenalina em alta desde cedo e faltando apenas dois dias para as minhas tão sonhadas férias, resolvi "pagar" um almoço que vem se arrastando para sair desde a primeira semana do ano e não sai. Problema: eu tenho evitado comer carne e não sou fã de frango, sim, sou uma apaixonada por pescados. A cia no entanto, o oposto, não come peixe. Onde comer??? Enfim, lembrei do Savana. Café já muito frequentado por mim tanto a noite como em finais de semana tranquilos com a família. A noite o local se transforma em um ambiente GLBTS, o que nunca me impediu de frenquentá-lo e aos finais de semana no horário de almoço é muito frequentada por famílias inteiras com pais, filhos e por vezes avós.
Carne e peixe e tudo da melhor qualidade. Cliente há anos já experimentei seus quiches, suas tortas, suas saladas, entradas, tudo. E digo que tudo é da melhor qualidade. Um dos meus pratos preferidos ainda dos tempo em que optava por filés é o Filé com queijo Brie. Hoje, o prato escolhido foi Filé de Badejo à Belle Munière com legumes cozidos. Tudo no ponto, tanto o filé como os legumes. Nota 10 para  o prato e para o tradicional pãozinho com manteiga de entrada.
Enfim, mais um lugar que eu super recomendo a qualquer hora.

Café Savana:
SHCN 116 - Bloco A - Loja 04
Tel: (61) 3347-9403

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pais e filhos

Foto retirada da internet

"Eu fumo pouco quando estou com meu filho, esse não é o exemplo que quero dar, então, tenho que descer pra fumar." Escutei essa frase alguns meses atrás de alguém que eu até admiro e, na hora, até achei bonito. Hoje ela voltou, não sei porquê enquanto olhava pela janela pais e filhos a se divertirem, andando de bicicleta, correndo e brincando.
Que exemplo é esse que esse pai se coloca a dar? De que não é bonito fumar? Ou de que devemos esconder o que não é um bom exemplo a se dar? Infelizmente quando páro pra pensar é só o segundo exemplo que consigo enxergar. Ele quer parar de fumar para que seu filho não se espelhe nele para fumar. Não seria mais bonito então demonstrar ao filho que por ele ele está tentando parar?
As pessoas se chocam quando digo que meus filhos até certa idade sequer irão experimentar Coca-Cola e todos, sem excessão dizem, então você vai ter que parar. Não passo um dia sequer sem tomar Coca-Cola e, ao contrário desse pai que eu tanto admito, sequer cogito parar de tomar. Também não vou esconder, pretendo apenas dizer.
Desde quando um adulto deixa de tomar seu chopp porque seu filho de 5 anos não pode beber? Ou desde quando seu filho de 5 anos é liberado a beber só porque vê seu pai o fazer? Tenha dó gente! todo mundo reclama da falta de autoridade de pai e mãe hoje em dia mas será que ninguém percebe que são eles e só eles os responsáveis por isso??? Desde quando as crianças tem que poder fazer tudo o que os adultos fazem e desde quando os adultos não podem mais fazer o que seus filhos não tem idade???
Pra mim isso se chama inversão de valores e o que está faltando é que os pais coloquem seus filhos nos seus lugares! Ser pai e mãe, é colocar limites, é mostrar até onde cada um pode ir, é ensinar a caminhar, é amar, é amparar mas de forma alguma é construir um mundo que ninguém vai encontrar quando se desgarrar.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Compartilhando vitórias!

Picolé, meu companheiro. Foto: Camila Góes
Faz alguns meses já, ganhei uma bolsa para fazer equoterapia no Centro de Equoterapia APOIAR. Essa bolsa caiu de para-quedas na minha cabeça haja visto que eu nunca imaginei praticar equo por ser essa uma das formas de tratamento mais caras existentes. Mais caras mas também, mais completas. No entanto, os donos do Centro sabendo da minha busca por independência e do obstáculo que se coloca pela minha falta de equilíbrio no tronco me presentearam dessa forma.
Lá fui eu para a primeira aula, muito agradecida, feliz, no entanto, sem muitas expectativas a curto prazo. Me colocaram então no cavalo e lá fui eu, muito receosa, acompanhada por uma educadora física que me dava apoio e pelo cuidador do cavalo que conduzia as rédeas, andar de cavalo.Sim, para mim foi um passeio como os que eu fazia quando criança, montada com meu pai atrás me segurando e conduzindo o cavalo. Mas "hoje" eu sabia que meus membros estavam sendo alongados, sabia estar me exercitando mas sentia como um passeio, sem muitas dificuldades além do medo inicial. E assim foram muitas sessões, até que comecei a treinar o equilíbrio, tentando fazer cestas montada no cavalo.  Comecei a alongar me segurando em galhos de árvore. E assim, comecei a sentir que estava me exercitando.
Até que veio a primeira instrução de retirar uma das mãos da alça do cavalo enquanto era conduzida. Na aula seguinte, retirar as duas e apoiar apenas nos joelhos e então, em alguma aula adiante retirar as duas e simplesmente não apoiar em lugar algum. Agora eu sentia que além de me exercitando eu estava me superando e me orgulhava, embora achando as vitórias ainda um pouco infantis.
Retomadas as aulas então após o recesso de fim de ano, na primeira aula me foi dito que eu conduziria as rédeas do cavalo. Sim, eu ainda seguraria a alça com uma das mãos mas o cavalo estaria sob minha "direção". Senti medo e lá fui eu, sem acreditar que conseguiria mas consegui. Passada uma aula a mais e na última aula retirei as duas mãos da alça e conduzi as rédeas como qualquer pessoa faz. Essa sim foi a vitória e ainda hoje, mal posso acreditar. Eu consegui me equilibrar sem ter nada para me apoiar. Eu me sentia uma gelatina em cima do cavalo, mal respirava de medo mas eu estava lá e essa vitória me faz ter muitos motivos para comemorar!
De lá pra cá, as aulas tem sido cada vez mais puxadas e a cada dia eu mesma posso ver minha superação. As dores na sequência também aumentam mas eu não reclamo delas, para mim, são como as dores do crescimento, só me mostram que estou evoluindo.
Enfim, essa é só mais uma prova de que não há obstáculos que não se possa superar e que, o medo, esse sim, é o maior obstáculo que devemos encarar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Indignação! Indigna nação!!!



Indignada! Chego no meu prédio de carro, horário de almoço, dia de semana normal, tempo corrido porque tenho hora para voltar para o trabalho e me dirigindo a garagem avisto dois cones interditando o acesso. Dou ré para estacionar o carro e ao parar vejo que a rampa de acesso também não existe mais, foi desfeita para ser refeita de forma adequada as normas. 10! A rampa tinha que se adequar mas... como eu, cadeirante, entro no prédio??? Levitando??? Ou alguém achou que eu sem ter a rampa iria levantar da cadeira e subir os degraus??? Claro que não!!! Fato é que ninguém pensou, ninguém se preocupou, ninguém nunca pensa e nunca se preocupa. E não, eu não acho que tenha sido por mal, eu tenho certeza que foi pura falta de consciência.
Aí, começou o processo, meu pai teve que descer e explicar pro porteiro, até ele entender, que eu precisava subir para então, após entender o porteiro ir pedir permissão para abrir o portão da garagem e eu poder entrar. Pressa??? Quem tem pressa??? Pressa  pra quê??? Deficientes trabalham, tem horário pra cumprir??? Eu, infelizmente sim mas quem pode imaginar... uma pobre deficiente. Pobre??? Quem falou em pobre??? Não!!! Deficiente não pode ser pobre!!! Tem que ser rico porque se eles decidem fazer obra na rampa, tem que ter carro pra entrar pela garagem, quando eles liberarem... Agora entendi!!! É rico, tem carro, não precisa trabalhar, não tem hora, pode esperar a boa vontade. Só pode ser isso... afinal, o prédio tem 4 entradas mas é inviável ter mais de uma rampa, né?! Pra quê mais de uma rampa?! Obra na rampa??? Compra um carro e desce até a garagem ou chama um táxi que o porteiro deve liberar a entrada depois de entender o que se passa, enquanto o taxímetro roda. Ou, achei outra opção, fica em casa, porquê deficiente não tem o que fazer!!!
Por favor gente, cadê a consciência??? Eu tenho pressa, eu tenho uma vida, o mínimo que eu tenho que ter é o meu direito de ir e vir respeitado onde eu moro!!! Isso não é um favor, é um direito meu, é uma obrigação a ser respeitada por quem administra o prédio.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mary Paiva Entre Quatro Paredes




Nome: Marianna
Apelido ou como gosta de ser chamada: Mary
Idade: 33            
Signo: Aquário 
Profissão: Jornalista
Time: - -


Eu sou: “pseudo-porralouca”
Eu tenho:  em geral as coisas me têm ;)
Eu desejo:  um mundo melhor
Eu odeio: gente ruim
Eu escuto:  heavy metal....
Eu preciso: grana ;)
Me dói: crueldade

Um sonho: loteria?
Um segredo: eu não jogo..rsrsrs
Um medo: morrer
Uma experiência: Rock In Rio 2000
Uma conquista: dar um cavalo de pau na minha área de atuação de trabalho
Uma saudade: meu cachorro Calvin
Uma música: Wasted Years (Iron Maiden)
Um filme: THE MATRIX
Um livro: “A banheira de Arquimedes” - David Perkins

Uma citação: “BE the one” – The matrix
Amor:  animais
Paixão:  minhas gatas, meus amigos
Felicidade:  ter  amigos, tempo e dinheiro.
Tristeza:  coisas empurradas p/ debaixo do tapete
Solidão:  cotidiano
Traição: momento de refletir e repensar prioridades, sem hipocrisias. Culpar os outros é fácil, mas só fazem conosco o que permitimos.
Morte: game over
Vida:  seja como for, curta, pois é curta! J
Sucesso:  fruto de preparação
Sorte: estar no lugar certo, na hora certa, disposto e disponível.
Inspiração: Trinity (the matrix)
Fim: pode ser um check-point para uma nova Era, não necessariamente o ponto final.
Para sempre:  é “tempo de mais” assim como “nunca”.
Religião: tenho algumas... rs
Milagre: realmente acontecem. Mas pra quem precisa, e não pra quem quer ou “acredita”.
Natureza: a coisa mais poderosa, perfeita e completa do mundo.
Poesia: -

Lugar: Rio de Janeiro 
Casa: meu caos particular
Cozinha: não sou dessas ;P
Comida: massas, strogonoff, frituras e salgados em geral.
Bebida: café e coca cola
Você:  fácil de lidar (se não pisar nos meus calos! rs)
Uma qualidade: bem humorada
Um defeito: sinceridade
Sua vida: uma bagunça caótica que no final das contas até que dá certo! ;)
Família: complicado...
Pais: <pula>
Casamento: uma dia tento o 3º. Por hora, tolerância zero para este tema..  
Filhos: Nao
Irmão: xodó
A pessoa certa: não existe!
Amigo: Todos... adoro! J
Alguém que admire:  normalmente admiro atitudes em pessoas, e não “pessoas“. Todos nós somos multifacetados, temos lados bons e ruins!
O que te faz sorrir: besteirol, conversa fiada no bar, dias lindos, sexo bem feito, minhas gatinhas com saúde, historias reais com final feliz J
O que te faz chorar: tanta coisa.... choro até pelas desgraças do mundo.  Eu absorvo essas coisas.. por isso não vejo TV há mais de 6 anos. Meu estômago agradeceu.
Algo a dizer: A vida COBRA: Faça o que tiver de ser feito, no tempo que deve ser feito. Você pode até deixar pra depois, mas saiba que a vida vai te cobrar, e com juros. Aprenda com todas as experiências que você passe, boas e ruins. São elas que irão te preparar para o que há por vir em sua vida. Esteja atento aos sinais. Veja o que deve ver, e não o que você queria que fosse visto. Respeite os demais seres desse planeta. Iguais e diferentes. Conquiste seu espaço.
A vida é muito curta pra ficarmos “esperando” as oportunidades certas chegarem.  Se você não se lançar e não tiver maturidade pra lidar com as frustrações, o mundo te engole. Depois de mastigado e engolido, não adianta reclamar.

Entre Quatro Paredes:  “o combinado não sai caro.”

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Recebendo Mary Paiva em "Bullyng"

A Mary é minha amiga de infância, dessas de mais de 20 anos de amizade. Nos perdemos em alguns momentos da vida mas sempre nos reencontramos algum tempo depois e a amizade permanece alí, intacta.
Ao longo de todos esses anos, vivenciei muitos desses períodos difíceis vividos por ela. Ainda criança, não me dava muito bem conta de toda dimensão do problema mas sempre estive ao lado dela a aceitando como ela se apresentava e enxergando talvez um pouco além das outras crianças.
Nos perdemos um pouco em determinado momento e quando a reencontrei já éramos mulheres. E a Mary tinha se transformado numa mulher segura, cheia de opnião e que encarava a vida e seus pepinos de frente, não era mais uma menina acanhada. Me alegrei por vê-la de tal maneira.
Agora, anos depois, pensando há tempos em quem poderia escrever um texto sobre um tema tão delicado pra mim, não tive a menor dúvida, ela! Mais uma vez, se uperando, ela teve a capacidade de falar sobre tudo o que passou de forma clara, sentida sim mas ainda assim, divertida. Parabéns pelo texto e acima de tudo pela superação minha amiga. E muito obrigada por dividir um tanto dessa sua história aqui. 
Apresento à vocês, um pouco da história dessa minha amiga, escrita por ela mesmo para que possamos refletir.


Bullyng


Bem... Quando minha amiga camila me pediu para escrever sobre bullyng, eu não sabia bem por onde começar. Sofri estes abusos que hoje tem nome (mas na minha época  nao tinha e era mais comum culpar as Vitimas de bullyng do que punir os agressores).

Levei uns dias para iniciar o texto que aqui está.

Quando pequena, era bastante franzina, muito delicadinha e extremamente tímida (com quem nao conhecia, pq dentro de casa, meu apelido era "vitrolinha").


Pra vocês terem uma ideia do quão tímida eu era, me lembro bem de um episódio vivido, em um tradicional colégio carioca:


Eu tinha passado do CA para a Primeira série. Com isso, eu havia mudado de professores e pior, de bloco: além de não saber o nome das pessoas, não sabia como circular ali. Minha timidez era tamanha que eu não conseguia iniciar um diálogo, um simples "Oi" saía "pra dentro" (não era por medo das pessoas, era por vergonha mesmo).  Fui para a escola de manhã cedo, conheci a turma (bastante coleguinhas novos), a professora, e o local. Tivemos aulas, passou o recreio e eu, por vergonha, não fui ao banheiro. Não fiz xixi. No tempo seguinte era aula de Artes, num bloco novo (de novo!!!) e eu não sabia o nome e o lugar.... e quase fazendo Xixi nas calças. Pois é. No meio da aula, eu estava no dilema - falo com a professora ou não falo, falo ou não falo - não consegui falar. Fiz xixi em sala de aula, na cadeira, como se ninguém estivesse ali. Este dia foi inesquecível (que merda).


Apesar de ser tímida, acho que eu não era muito de observar. Como uma boa aquariana, minha cabeça era um mundo à parte - e bem divertido - e eu "viajava" nas aulas. Sempre tive dificuldade em "focar", em prestar atenção nas coisas. Até essa época, tinha boa coordenação motora, era boa em Português, mas um fiasco em matemática.


Mesmo com esse nível de timidez, eu mudei um bocado de escola. Meu pai foi transferido para o Nordeste, onde morei por 2 anos. Voltei com um super sotaque para o RIO para a mesma escola tradicional, na mesma turma. Como o ensino nos melhores colégios do Nordeste é mais fraco que aqui no RIo, tive muita dificuldade em acompanhar o ritmo da escola nesse retorno. Pra completar, creio que pelo forte sotaque, eu não tive boa receptividade pela turma que eu estudei desde o CA. Fui encaminhada pelo proprio colegio para uma outra escola, no mesmo bairro, também com bom nível de ensino mas mais fraco que este. OK. Lá vou eu mudar de escola outra vez.


O clima nesse novo colégio era muito diferente do tradicionalismo do anterior. Era tudo mais descontraído.
(Nesse tempo eu tinha dado uma melhorada na minha timidez pois, percebi que daquele jeito não ia chegar a lugar algum (se não consegui ir ao banheiro, imagina! hahaaha)


A turma era muito divertida, fiz amigos com certa facilidade e, como toda escola tinha, fiz alguns "inimigos" também - coloco entre aspas pois na verdade, ninguem queria matar ninguem ali! Tinhamos limites. Era só um povo que enchia o saco. Eu andava mais com os meninos do que com as meninas, eu só tinha 2 amigas e na verdade, o "povo que enchia o saco" eram as meninas patricinhas - hahahhahhahaa ;P
Vez ou outra, rolavam uns "arranca-rabos", me envolvi em algumas brigas e, obviamente, parei na coordenação algumas vezes. Mas era coisa de puxão de cabelo em sala de aula, sabe. Coisa de criança.


3 anos neste colégio, minha mãe decidiu que era hora de voltar ao bom e velho tradicional...... E lá fui eu ..... de novo... pra turma que não me me queria "suas coleguinhas estão todas lá! Vc vai ter sua turma de novo!"


Sempre tive tendência ao desapego, e sempre achei que as coisas boas deveriam prevalecer. Inclusive na minha memoria: jamais deletei coisas dela, mas fazia questão de manter as boas por cima das ruins. Eu tentava encarar as mudanças como um novo recomeço, como uma nova chance, e no maior espírito do "vai ser legal" "que bom"... Esperava o melhor, numa tentativa de "Positive Vibes" para a novidade.


Aí é q efetivamente entramos na questão. 


Nesse vai-e-vem de escolas, eu já tava com uns 12 anos. Mas continuava magérrima, sem o menor corpo, naquela fase que a gente espicha desordenadamente. Era apenas joelho, nariz e orelha. Lá fui eu... para o matadouro. Fiquei numa turma diferente no turno da tarde por que não havia ainda vaga para o turno da manha. Não era a "minha turma", e eles também nao fizeram a MENOR questão que fosse. Fiquei eu sozinha nessa. Ninguem falava comigo, quando eu tentava falar, viravam a cara. Foram uns 2 meses assim, "autista". Daí, numa dinâmica em sala de aula, fomos separados em grupos, e os coleguinhas tinham debater sobre e descrever 1 pessoa no grupo. Todos falavam sobre todos na sala, pela voz dos grupos. Para a minha surpresa, fui classificada como "introspectiva , lúdica e inteligente".


Me lembro que reagi MAL à classificação. Disse que eu não era introspectiva, que ninguém ali me tratava direito ou conversava comigo.
A professora me culpou pela atitude da turma, e foi a primeira vez que eu ouvi que deveria prestar atenção no que EU fazia. Aquilo me deu um novo horizonte. Um horizonte de que o Mea Culpa deve ser colocado em questão, mas entendi também que o mundo não era Justo.


Infelizmente, eu não sei apontar qual foi o CLIQUE na mudança de comportamento daí pra frente desta turma. Lembro que tentei me chegar aos meninos, que eu sempre fui mais ligada mesmo: 1º aos nerds que não fediam nem cheiravam, e depois aos bagunceiros - mas o nivel de maldade e brincadeira destes era Too much pra mim. Sempre fui da bagunça, mas nunca faltei com respeito aos professores ou atrapalhava a aula deliberadamente. Também nunca me juntei com ninguem pra sacanear e humilhar outra pessoa sozinha (eles faziam com os nerds). As meninas me odiavam, diziam que eu era ridicula, feia, magricela. Que elas tinham peito, corpo, e eu não, que eu era lisa - coisa de pré-aborrescente chato pra cacete. E eu engolia tudo. Afinal, mentindo elas nao estavam. E, elas eram bem bonitinhas, se olhar as fotos de turma, eram sim. Patricinhas, princesinhas. Eu NUNCA tive esse perfil e nessa época do meu desenvolvimento corporal, eu era mesmo o "ó".


Só sei que a partir desse ponto, eu passei a ser perseguida pela turma toda. Os meninos me humilhavam em sala de aula, me tiravam da cadeira (eu era levinha) roubavam minhas canetas, grudavam meleca nas minhas provas. As meninas me sacaneavam até dizer chega, pois eu não era tão desenvolvida e bela como elas..  Os meninos entraram nessa "todos contra Mary" - afinal os hormônios estavam à toda, e eu é que não ia pegar mesmo ninguém ali.
Da agressão verbal - que eu aguentava BEM e calada (mas chorava todos os dias em casa), passaram para a agressão física.


Todos os dias alguem me chutava, me chamava pra porrada, puxava meu cabelo, sumia com minhas coisas, me carregava por cima dos outros. É a merda de ser levinha.
Aguentei bravamente, por meses, chegando roxa em casa todos os dias, machucada, chorando. À essa altura, minha mãe já nao tinha mais o que fazer se nao viver na coordenação de SOE e SOP da escola, implorando que eu fosse remanejada de turma pois a situação estava insustentável. Como os outros da turma eram filhos de globais e gente "da sociedade", a errada tinha de ser eu - a vítima - pois a escola nao podia fazer nada.  As turmas estavam cheias, o meio do ano nao chegava nunca e eu não conseguia trocar para outro turno.


Bem. Se ninguem conseguia fazer algo por mim, decidi fazer eu mesma.
Era "bater ou morrer". Passei a cair na porrada, com muita criatividade e violência, para sobreviver em sala de aula, aos recreios e saídas da escola.
Batia muito. Todo dia tinha alguem kerendo me matar. Que viessem todos, eu tinha virado o "Rambo", cega de raiva. (podem rir, pq eu era um graveto).


Aí....................... Eu, que enquanto vítima era CULPADA, virei Culpada MESMO.  "Desajustada, violenta, má elemento" - era essa a minha classificação no SOE. Minha mãe fez uma carta gigantesca para os donos do colégio, reclamando da "psicopedagoga"da escola, por ter deixado chegar à esse nivel tendo sido sinalizada Inumeras vezes (por ela, por mim, pelos professores, inspetores - todo o mundo via aquilo!!!).
A "psicopedagoga" foi obviamente despedida. Me recolocaram rapidinho em outra turma, no turno da manha (eu acho) - que também me odiava - hahaha - mas agora tinham motivo, afinal era uma laranja podre na cesta deles.


Notas? Provas? o que era isso??  eu nem sei.
Pra completar, ao longo deste mesmo ano, meus pais se separaram num divorcio litigioso, onde meu pai simplesmente saiu das nossas vidas como se solteiro fosse, jamais pagou pensão para os filhos (4 filhos), e minha mãe tentou retornar ao mercado de trabalho, estando fora por 18 anos. Necessidade? Problemas? Não... eu tinha poucos pra idade. Obviamente, perdi o ano. Repeti a 6ª serie. Meu bloqueio em matemática era quase total, minha média geral anual foi 0.5 ou 0.8 se não me engano.


* * *


REPETENTE. eu tinha me tornado uma repetente.
Mudança? Mais uma, menos uma.... Here i go. Nada podia ser pior do que aquele ano.
E nao foi mesmo. Foi ótimo. Ainda no mesmo colégio, entrei numa turma mais maleável, peguei uma otima professora de matematica - entrei com reforço em casa desde o começo do ano e so tirei notas boas. Eu refiz o ano, como se nunca tivesse visto as materias..... incrivel isso, mesmo as que eu nao ia mal, como biologia (adorava).


A vida seguiu.
Eu quase repeti novamente a 8ª série, nao conseguia mesmo acompanhar o ritmo das aulas e, em paralelo, voltei a ter problemas com a turma: 98% deles, jovens sustentados pelos pais e movidos pelo prazer, tinha se tornado usuário de maconha. E eu sempre fui careta, não aceitava aquilo. Minha praia era cigarro comum (comecei a fumar aos 13) e ponto final.


* * *


As trevas ficaram na memoria, mas os aprendizados tentei levar pra vida toda.
Só com uns 28, fui procurar psicólogo. Fiz terapia por 3 anos e pretendo voltar assim que puder. Através deste processo é que consegui reparar mais em mim, descobrir coisas a meu respeito, me entender melhor e sedimentar melhor os conceitos que gosto dos que realmente não gosto (tipo, atitudes - minhas ou nao - que aprovo ou desaprovo), para então passar efetivamente a ME POSICIONAR diante das situações. Eu fazia, mas metendo um pouco os pés pelas mãos.
Aprendi que parar minha cabeça aquariana é impossível. Isso aqui é uma máquina de pensar besteiras, inventar moda. Às vezes me sinto com  um computador dentro dela, onde existem mil janelas abertas, cada uma rodando aplicativos e programas diferentes.

Meu lado lúdico é meu melhor amigo, é através dele que faço limonadas e caipirinhas dos limões que a vida insiste em me oferecer.


Me tornei uma pessoa muito independente (às vezes isso é bom, às vezes não), e resiliente. Como diria capitão Nascimento, "sou caveira" pra cacete.
Desenvolvi um senso critico terrível, para comigo mesma e com o mundo.


Tento manter o bom-senso; um bom 'senso de justiça'; ajudar quem está precisando, da forma que eu puder.
Procuro valorizar quem deve ser valorizado e por uma condição diferente (seja esta qual for) não é.
Trato de igual forma todos com quem trabalho, da mulher do café ao presidente da empresa. Acho que isso é um mínimo de educação e respeito ao próximo.


Procuro manter uma visão realista das coisas, tentando não colocar minhas emoções na hora de avaliar e analisar situações e riscos.


Gosto de entrar nos cenários da vida (pessoais e profissionais) pra agregar valor às coisas, às relações, e jamais pra sugar.
Sou muito dedicada e leal - coisa que às vezes confundem com "idiota"...


Infelizmente, minha tendência ao desapego não se manteve, hoje em dia eu calculo bastante meus passos, fiquei um pouco medrosa - essa parte eu lamento muito (e isso me incomoda, engraçado ne? rs).


Aprendi que as coisas acontecem mesmo no tempo delas, e não quando a gente quer. Paciência e tentar segurar a ansiedade são peças fundamentais nesse jogo. Não tenho religião certa (acredito em muitas coisas e também critico muitas coisas). Por vezes meu refúgio foi e sempre será a musica: Rock n roll e Metal "eclético" (como costumo definir) são meus companheiros desde que nasci. Com 4 guitarristas na familia (incluindo minha mãe) fui criada em ensaios e "bagunça rock n roll" - um mundo completamente diferente de qualquer um que tenha estudado comigo (e em qualquer colégio, ne! ;] )


Aos 16, comecei a trabalhar porque achava que deveria ajudar em casa, mudei de área de trabalho a doidado, o que me deu uma boa visão do todo, em termos de   estrutura corporativa. Me formei em jornalismo, fui casada duas vezes, tenho duas gatinhas que são minhas filhas. Atualmente trabalho na área de marketing interno e eventos internos, fazendo parte do lado estratégico do RH.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O homem que não amava as mulheres

Imagem retirada da internet
Sinopse:
A jovem Harriet Vanger desaparece aos 16 anos sem deixar pistas e mesmo com as investigações policiais encerradas, seu tio Henrik Vanger permanece por 40 anos tentando solucionar seu desaparecimento. Henrik tem certeza de que sua sobrinha foi assassinada e que o assassino é um membro ganâncioso de sua família, por ser Harriet sua provável herdeira. Henrik Vanger então, não podendo mais contar com os esforços da polícia contrata o jornalista investigativo Blomkvist para seguir com as investigações. Lisbet Salander entra em cena hackeando o computador do jornalista para buscar provas em uma investigação contra ele. No entando Lisbeth acredita em sua inocência e passa a ajudá-lo a desvendar seu novo caso.


Assisti a versão suéca e é um excelente filme, muito bem engendrado e com atuações impecáveis. Vale assistir!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

New Look

E mais um passo foi dado na direção da versão Camila 2012. Sabe quando as mudanças internas pedem um reflexo externo, que você possa ver e demosntrar?! Pois, foi isso!
Desde o finalzinho do ano passado vinha pensando em cortar as madeixas mas ainda era uma decisão imposta pela minha necessidade de mudança até que, 2ª feira a decisão veio de dentro para fora. Comecei a visualisar o que eu queria.  Agora era uma necessidade, sonhava com o novo visual e não mais me obrigava a ele. Os cachos que percorriam minhas costas e agradavam a tantos, incluindo à mim, já não mais me refletia. O cabelo comportado e pesado me cobrindo estava me cansando. Todas as mudanças possíveis como tranças, rabos, etc que me encantavam, tinham se tornado superficiais, afinal, o cabelo sempre voltava a forma inicial. Mudança. Hora de mudança real. Leveza é o que quero para 2012 e descobri que isso incluí o visual.
Lá fui eu... saí do trabalho cansada e fui correndo para o salão decida a cortar, cortar não, mais que isso, desfiar o cabelo. Tirar a seriedade de mim e expressar leveza e rebeldia através dos fios. Clarear a cor, colocar um pouco de mel e chocolate para brilhar e adoçar um pouco mais o visual.
Cortei e amei! Fomos para cor... errou a primeira. 21:00hrs eu tirava a tinta do cabelo e as mechas estavam em tom de vermelho para rosa. Surtei e disse que não sairía do salão em hipótese alguma com o cabelo daquela cor. Um dia já quis mas não mais hoje, não refletia o que sou no momento. Mudamos e quando me vejo no espelho, abóbora!!! Sim, podem acreditar, abóbora. Mais um surto quase acompanhado de uma crise de choro e novamente a frase de que não sairia de lá. Enfim, chegamos ao tom em que se encontra, bem distante do chocolate/mel inicial que eu desejava. Voltei ao vermelho de anos atrás. As mechas, óbviamente, se perderam em tanto pinta e repinta, estou praticamente com o cabelo todo ruivo mas, fato é, que me olhei no espelho, gostei, me identifiquei e assim fiquei! No fundo talvez, até reflita mais o meu momento do que o meu desejo. Acho que ando buscando por fogo, paixão, emoção...
A questão da cor e das mechas era mais por querer algo que eu pudesse ir deixando ir, que eu não tivesse que pintar para tirar e queria algo mesclado também, nada por inteiro. De qualquer forma, consegui aproveitar a oportunidade para  ir exercitando achar o equilíbrio entre o que eu quero e o que acontece. Transformar é a palavra de oredem em 2012!!! Transformar e chegar no resultado possível senão no esperado.
Alguns dizem que remocei, outros que me tornei mais fatal. Fato é que saí do salão me sentindo linda, continuo me sentindo linda e no primeiro dia de novo visual só recebi elogios... Resultado aprovado!!!





terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Rita Lee X Polícia

Foto retirada da internet


Gente, eu não tô querendo defender a Rita não mas péra lá, com tanta coisa pra fazer, tanto roubo acontecendo, tanto crime acontecendo, tanta venda de droga a cada canto porque eles estavam lá, pra que eles estavam revistando a galera lá onde estava todo mundo pra se divertir, pra se despedir dela? A minha pergunta pode parecer estúpida e vocês podem me responder que a polícia deve fazer o trabalho dela também lá, o que eu concordo, desde que ela esteja fazendo o serviço dela também onde é prioridade e não deixando de atender onde deveria estar pra ganhar "ponto" onde é mais fácil se mostrar. E mais, quando a gente vai num show e é roubado, assaltado, eles dizem que não podem fazer nada em meio a tamanha multidão, que é impossível procurar... então o que eles estavam fazendo alí?! Procurar droga realmente é fácil, impossível não achar em um show lotado mas a polícia deve fazer o que é fácil ou o que é seu dever fazer?! Se procuram drogas porque é fácil achar por que não procuram nossos objetos de valor quando devem procurar?
É essa hipocrisia que me cansa. Fingir que está sendo feito o que deve ser feito, mostrar o que é fácil fazer para que não se cobre o que de fato é necessário e urgente ser feito!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vergonha de um povo que não tem mais sobre o que falar

Foto retirada da internet


E no Dia da Rainha do Mar Iemanjá ela quase perdeu os holofotes pra outra rainha que foi homenageá-la, Cristiane Tornloni. A bela foi ao mar prestar homenagens à nossa Mãe Iemanjá e deu o que falar. Sua falta de bunda foi comentada sem parar... críticas e piadas aos quatro ventos foram feitas sem parar.
Sim gente, ela não tem bunda mas vocês não tem outro assunto sobre o qual falar??? O assunto me incomodou desde o primeiro instante mas eu deixei passar, Cristiane pra mim é uma Diva, com ou sem bunda ela é linda e sua beleza vai muito além do quer que seja que ela não tenha. Mas lendo o texto da minha amiga Fê Iasi, também indignada com tamanha repercursão em torno de algo tão pequeno, minha ira voltou e não pude mais deixar de me manifestar. E sabe o que eu sinto??? Pena! Pena dos homens que só procuram por uma bunda em suas mulheres e não conseguem enxergar uma beleza que vai muito além. Pena! Pena das mulheres que se limitam a buscar aperfeiçoar suas bundas para poderem mostrar e se esquecem de cultivar a beleza que realmente deveria cativar.
Bunda um dia a gente cansa de olhar e, fatalmente, seu homem vai procurar algo diferente para admirar.
Senti vergonha. Vergonnha de um povo que não tem mais nada sobre o que falar... que não vê a beleza num gesto de reverência e sim a ausência de uma bunda. Que não consegue ver a beleza de uma estrela a brilhar e sim a falta de uma bunda para admirar.
Lamentável e vergonhos em meio a tanto pra se falar sobre uma Diva ou sobre nossa Rainha do Mar, a falta de bunda ocupar todo esse lugar.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Drika Valério Entre Quatro Paredes





Nome:  Driélli Valério de Oliveira 
Apelido ou como gosta de ser chamada: Drika 
Idade: 24 Anos 
Signo: Libra 
Profissão: Designer  e administradora na empresa Strans Locações. 
Time: Acho futebol uma grande perda de tempo em um país que se tem tanto a fazer . 
Como o blog começou:  Meu blog não tem muito tempo de existência, o fiz a pouco tempo para divulgar alguns dos meus “experimentos”. 
Blog:  http://ddddesignizando.blogspot.com/

Eu sou: Filha de enfermeira com caminhoneiro, Vocalista, Baterista Designer, Pinguça, Curiosa, Friorenta, Apaixonada por Patos, Sapatos, Caminhões, pelo meu Violão e pela minha Família! Essa sou eu! 
Eu tenho: Atitude e coragem para ir atrás das coisas que acredito que podem melhorar alguma coisa nesse mundo-imundo. 
Eu desejo: Saúde sempre para poder correr atrás destas coisas, o resto a gente consegue, tendo saúde é só querer! 
Eu odeio: O frio! Brrrrr 
Eu escuto: Rock n’ roll de verdade! (Ac/Dc, Foo fighters, Ramones, Green Day, Doors, Megh Stock, Aliados 13 e por aí vai.)  
Eu preciso: Deixar a minha marca no mundo! 
Me dói: Injeção! Rs.

Um sonho: Ter uns 7 filhos pra me dar muito trabalho e fazer muita bagunça comigo! \o/ 
Um segredo: O mundo vai SIM acabar, já tá acontecendo e ninguém toma ATITUDE! 
Um medo: De empilhadeira amarela! Juro, morro! 
Uma experiência: Este projeto!
 Uma conquista: Não conto coisas que “tenho” como conquista, pois precisamos de manutenção para que toda conquista permaneça na nossa vida, um processo diário. Conquista pra mim é algo que ainda não tenho e terei que conquistar. Este projeto está nos meus planos de conquista! 
Uma saudade: Do amanhã. Estranho, mas sinto muita saudade todos os dias do que ainda nem vivi! 
Uma música:  Ovelha Negra – Rita Lee 
Um filme: Procurando Nemo! 
Um livro: Feliz Ano Velho – Marcelo Rubens Paiva 
Uma citação: “O mal da humanidade é esperar sempre do próximo, quando você deveria estar fazendo. “  ATITUDE! (Drika Valério)

Amor: É aquele que realmente é pra vida inteira. Antes disso não atrevo-me a falar em amor. 
Paixão: Meu violão que ganhei com 13 anos. 
Felicidade: É fazer algo que consiga arrancar sorrisos das pessoas (que merecem) 
Tristeza: Longe de mim! 
Solidão: As vezes faz bem e é necessário. 
Traição: Não perdôo em hipótese nenhuma nesse mundo. 
Morte: Não deveria existir. Dói em nós que ficamos vivos, isso não é nem um pouco justo! 
Vida: É pra ser vivida intensamente! 
Sucesso: É fazer o que você gosta e como conseqüência, ganhar por isso. 
Sorte: É uma questão de ponto de vista. 
Inspiração: Tudo me inspira! 
Fim: É você quem determina. Situações radicais, exigem atitudes radicais, temos q saber quando colocar um fim nas coisas. 
Para sempre: É muito tempo, mas eu acredito que pra sempre são as coisas e pessoas boas que levamos em nossa vida. 
Religião: Católica 
Milagre: Seria a paz no mundo. 
Natureza: Ela está acabando e ninguém tá se manifestando.... =( 
Poesia: Gosto de ler, mas prefiro faladas!

Lugar: Meu quarto, meu mundo. 
Casa: O mundo! 
Cozinha: Sou bem chata pra isso, não gosto de carne, feijão, milho, cebola e mais um monte de coisas. 
Comida: Pizza de brócolis com alho!
Bebida: Com alto teor alcoólico, por favor! Rs.

Você: Filha de enfermeira com caminhoneiro, Vocalista, Baterista Designer, Pinguça, Curiosa, Friorenta, Apaixonada por Patos, Sapatos, Caminhões, pelo meu Violão e pela minha Família!
Uma qualidade: Perseverança. 
Um defeito: Impaciência. 
Sua vida: É muito boa, só tenho a agradecer! 
Família: é TUDO! 
Pais: São tudo pra mim também! 
Casamento: Nada de limosine e sapatinho de cristal! Vou casar de coturno e chegar de caminhão e a festa será num bar com o vestido feito por mim! 
Filhos: Quero 7. Rs. 
Irmão: Tenho meu irmão de sangue, o Danilo, e mais alguns de alma: Matheus e Juliano por exemplo. A pessoa certa: Está por aí que eu sei! =P
Amigo: É aquele que te acompanha nas garrafas da noite! Rs. 
Alguém que admire: Minha mãe, vale? haha

O que te faz sorrir: Giovani Herrera, me faz gargalhar! 
O que te faz chorar: TPM!

Algo a dizer: O mal da humanidade é esperar sempre do próximo, quando você deveria estar fazendo. ATITUDE!  (Drika)

Entre Quatro Paredes: O que acontece lá, tem que ficar lá.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Recebendo Drika Valério em "Vestido de Noiva Inclusivo"

 Conheci a Drika através de um grupo na internet criado por ela para divulgar seu projeto que achei interessante "de cara". Mas foi aqui, no meu blog, lendo o texto que apresento abaixo à vocês que tive a noção exata da dimensão do projeto, me apaixonei por ele e passei a admirar a Drika. É incrível a preocupação dela conosco, deficientes, o carinho, o cuidado e a atenção.
Drika, obrigada pelo texto, obrigada pelo projeto lindo e obrigada por me convidar a colaborar com ele. Estarei aqui para o que precisar.


Vestido de Noiva Inclusivo


Cena da novela Viver a Vida. Foto retirada da internet.


O PROJETO "VESTIDO DE NOIVA INCLUSIVO"

Realizado para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso do IESB Prevê, Bauru-SP, este projeto visa ter um alcance muito maior do que apenas vestidos. O tema proposto é para ganhar visibilidade pois um projeto com alguma denominação apenas de indumentária para cadeirantes não despertaria tanta curiosidade como este, pois com este tema já surgiram perguntas que nos fazem pensar em como a mente do cidadão é "educada" pela sociedade, perguntas como: -Cadeirantes se casam?, na qual me deparei com preconceitos até subliminares aos olhares para deficientes.

Portanto o tema proposto visa abrir a mente, incluir gente, e esclarecer que deficiencia não é doença e nem "defeito", mas apenas uma limitação.



PORQUE PENSEI NESTE TEMA PARA O MEU PROJETO "VESTIDO DE NOIVA INCLUSIVO"

Um trabalho de conclusão de curso, na minha opnião, precisa ser algo que valha todos os anos estudados e não apenas mais um trabalho pra passar de ano.

Pensando assim, quase enlouqueci pensando em um turbilhão de coisas pra colocar em prática e devido ao meu fascínio por moda, desenhos de croquis e costura, decidi que faria algo relacionado com vestidos de noivas, pois estava bem na época do casamento real, o que me deixou ainda mais encantada com esse tema do casamento.

Porém trabalhar somente com vestidos de noiva que é um tema muito vago e ainda não era o suficiente, queria algo mais desafiador, diferente, chamativo e principalmente construtivo, que trouxesse algo de bom pra alguém e foi então que um amigo comentou sugerindo que fizesse algo voltado para a inclusão! Associei os 2 assuntos e surgiu o tema "Vestido de noiva inclusivo" que na minha cabeça já cabia desde o início da idéia a indumentária toda e não só os vestidos propriamente ditos.



COMO AS PESSOAS OLHAM PARA O MEU PROJETO"VESTIDO DE NOIVA INCLUSIVO"

O retorno que estou tendo com este trabalho, que esta entrando na parte prática agora, principalmente por parte de cadeirantes, está sendo incrível! O contato com pessoas com restrição de movimentos, saber delas o que faz a diferença, o que é melhor, o que mais incomoda, o que é legal ou não e conhecer suas histórias, não tem preço! Digo que estou apaixonada por cadeirantes! Rs. É incrível saber que pessoas que precisam tanto de coisas simples como alguém que se importe com as roupas que eles usam no dia a dia e porque não em eventos como casamentos, é uma coisa incrível e indescritível. Recebo muitas sugestões, pessoas me mandando e-mail querendo saber mais sobre o projeto, dando opiniões, críticas e tudo mais, é uma galera muito gente boa que com certeza vai me ajudar até o fim do projeto.





O QUE ESPERO CONSEGUIR COM O MEU PROJETO "VESTIDO DE NOIVA INCLUSIVO"

Uma grande visibilidade do projeto e que as pessoas passem a ver deficiente como pessoa como qualquer outra, a tratar de igual pra igual, respeitando suas limitações, claro e comercialmente, que setores envolvidos comecem a cogitar possibilidades de inclusão no planejamento e fabricação de suas peças.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fortunata

Foto retirada da internet


Para mim, um dos melhores restaurantes de Brasília. Durante anos frequentei o local assiduamente, ao menos uma vez por semana, hoje vou menos mas o apreço não deixou de ser o mesmo.Ambiente super aconchegante e charmoso, atendimento de bom nível e todos, todos os pratos que já experimentei por lá, que não foram poucos, de excelente qualidade. Peixes, carnes, massas e pizzas.

O interior do restaurante. Foto: Camila Góes


Semana passada estive lá e, de entrada, uma focaccia como de costume, para matar a saudade. Minha preferida é apenas de alecrim com sal grosso, finura e crocância perfeitas que não nos deixam parar de comer. No entanto, desta vez a servida foi a recheada de mussarela de búfala, alecrim, azeite e sal grosso que também não deixou nada a desejar. Estava excelente.

Focaccia recheada. Foto: Camila Góes


Em seguida, o prato principal, Camarão ao Brie. Camarões ao molho de queijo Brie e damasco acompanhado de arroz com amêndoas. Perfeito, esse sim deixa água na boca, só de lembrar. Mesmo não sendo fão de arroz me deliciei com a mistura do arroz ao molho. Estava impecável.

Camarão ao Brie. Foto: Camila Góes


A sobremesa. Minha preferida, é a Torta Alemã, a melhor de Brasília, no entanto, desta vez também foi trocada por um Petit Gateau de doce de leite com sorvete de creme. Não vou dizer que enlouqueci de comer porque não sou muito fã nem de Petit Gateau nem de doce de leite mas estava fofíssimo e muito saboroso.

Petit Gateau de doce de leite. Foto: Camila Góes                                    


Como sempre, nota 10! Super recomendo.

Fortunata:
SHIS QI 9 - s/n - BlocoC - Loja 6
Tel: (61) 3364-6111













quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Hoje eu voltei a Igreja



Nem sei quanto tempo fazia que não entrava em uma Igreja mas ainda, quanto tempo fazia que não assistia uma missa prestando atenção ao que era dito. Não que eu costume ir a Igreja fazer social, faltar com respeito ou coisas do tipo mas nas Missas de Batismo, estamos sempre muito mais focados nas crianças, esperando o momento do Batismo, nas Missas por falecimento, 7º dia, 1 mês, 1 ano e assim por diante meu pensamento sempre se volta para a perda do ente querido, a saudade que aperta, a dor que machuca e fica difícil ouvir qualquer coisa e essas eram as únicas Missas que vinha frequentando há anos. Então hoje fui meio sem querer, meio sem porquê. Desde o fina do ano passado já brincava com uma amiga, muito católica que iria assistir uma Missa com ela mas ía deixando as semanas passar... a promessa de ir assistir a Missa se chocava com meu momento descrente e não sou de fazer nada por fazer.
Eu perdi a fé em um Deus Maior, Bom e Todo Poderoso mas em momento algum eu perdi a fé na própria fé. Ao contrário, conforme minha fé nessa Entidade Maior diminuía aumentava minha fé na fé das pessoas. E mesmo essa perda de fé em uma esfera Superior em momento algum se transformou na certeza absoluta de sua inexistência, foi apenas a dúvida que se alojou e, para mim, onde há dúvida não há fé. Aaahhh... e como eu gostaria de voltar a ter fé... é tão difícil a vida sem fé... quantas noites antes de dormir eu já não rezei pedindo pedindo para que se realmente existir algo Maior, um Deus da espécie que for, que Ele me devolva a minha fé... E mais, eu havia dito à ela (minha amiga) e à mim, que eu iria assistir uma Missa, então, quem me conhece sabe que eu, de fato, iria assistir uma Missa.
Desde a semana passada combinamos que hoje seria o dia, ontem reafirmei meu compromisso mas hoje, ah... hoje eu tive mil motivos pra não ir. Me senti mal o dia inteiro, exagerei nas comidas da festinha do trabalho, no fim do dia estava mais cansada que o normal e louca pra chegar em casa mas, eu fui. Fomos! Porque sem ela eu não iria... rs. Se eu quero voltar a crer no mínimo eu tenho que me abrir para que Ele, se existir, me mostre um caminho a seguir...
Humildemente escolhi um cantinho na última fila da Igreja e, minha amiga como uma protetora, me acompanhou ficando ao meu lado. E, pela primeira vez, em muitos anos, eu estive inteira alí, ouvindo o que o padre dizia, ouvindo o que aquelas pessoas cantavam, meu pensamento não se ausentou em momento algum, não se direcionou para os meus desejos, eu não pedi nada em momento algum, apenas recebi o que quer que seja que se apresentava alí. Eu entrei, saí e agora, vou dormir com as mesmas dúvidas, sem certeza alguma a mais, mas o incrível pra mim foi que parecia que àquela Missa havia sido escrita para mim, aquele padre disse tudo o que eu precisava ouvir.