segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Indignação! Indigna nação!!!



Indignada! Chego no meu prédio de carro, horário de almoço, dia de semana normal, tempo corrido porque tenho hora para voltar para o trabalho e me dirigindo a garagem avisto dois cones interditando o acesso. Dou ré para estacionar o carro e ao parar vejo que a rampa de acesso também não existe mais, foi desfeita para ser refeita de forma adequada as normas. 10! A rampa tinha que se adequar mas... como eu, cadeirante, entro no prédio??? Levitando??? Ou alguém achou que eu sem ter a rampa iria levantar da cadeira e subir os degraus??? Claro que não!!! Fato é que ninguém pensou, ninguém se preocupou, ninguém nunca pensa e nunca se preocupa. E não, eu não acho que tenha sido por mal, eu tenho certeza que foi pura falta de consciência.
Aí, começou o processo, meu pai teve que descer e explicar pro porteiro, até ele entender, que eu precisava subir para então, após entender o porteiro ir pedir permissão para abrir o portão da garagem e eu poder entrar. Pressa??? Quem tem pressa??? Pressa  pra quê??? Deficientes trabalham, tem horário pra cumprir??? Eu, infelizmente sim mas quem pode imaginar... uma pobre deficiente. Pobre??? Quem falou em pobre??? Não!!! Deficiente não pode ser pobre!!! Tem que ser rico porque se eles decidem fazer obra na rampa, tem que ter carro pra entrar pela garagem, quando eles liberarem... Agora entendi!!! É rico, tem carro, não precisa trabalhar, não tem hora, pode esperar a boa vontade. Só pode ser isso... afinal, o prédio tem 4 entradas mas é inviável ter mais de uma rampa, né?! Pra quê mais de uma rampa?! Obra na rampa??? Compra um carro e desce até a garagem ou chama um táxi que o porteiro deve liberar a entrada depois de entender o que se passa, enquanto o taxímetro roda. Ou, achei outra opção, fica em casa, porquê deficiente não tem o que fazer!!!
Por favor gente, cadê a consciência??? Eu tenho pressa, eu tenho uma vida, o mínimo que eu tenho que ter é o meu direito de ir e vir respeitado onde eu moro!!! Isso não é um favor, é um direito meu, é uma obrigação a ser respeitada por quem administra o prédio.

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