segunda-feira, 30 de abril de 2012

A pressa dos adultos


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As vezes corremos tanto que até esquecemos onde queremos chegar ou por vezes nem mesmo sabemos, não temos tempo de parar pra pensar.
Como é boa a vida dos pequenos, sem pressa, sem ânsia, com todo o tempo pra sonhar e brincar.
Nós adultos chegamos a nos esquecer de sonhar, de brincar... é tanta profundidade, é tanta seriedade, tanta pressa de chegar que nos esquecemos de suavizar o caminhar. Nos esquecemos de nos encantar com o caminho.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Noite dessas...

Imagem retirada da internet


E de repente eu me lembrei
Que noite dessas
Enquanto eu sonhava acordada
Um tanto desacreditada
Um tanto desencorajada
Um tanto decepcionada...
Um daqueles sonhos distantes
Pra um dia, um futuro...
Alguém me chamou
Me tirando do sonho
Me trazendo pra realidade
E transformando parte do sonho em verdade
E não é que era justo com ele que eu sonhava?
E esse detalhe
Essa lembrança
Me fez voltar a sorrir
Talvez seja apenas isso
Seja preciso encarar a realidade
Para que o sonho se torne verdade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Outback

Conheci o Outback no Rio e na sequência em Brasília e São Paulo. Como na rede tudo é padrão, tanto qualidaade quanto atendimento, posso falar de modo geral.
Primeira vez no Outback, paixão à primeira vista por seus pãezinhos pretos, servidos como cortesia, quentinhos e fofinhos acompanhados pela manteiguinha. Amo!!! Amo!!! E amo!!! Se pudesse pagar por eles, acho que seria capaz de ir ao Outback apenas para saboreá-los e nada mais.
Me tornando frequentadora por muitos happy hours e muitos jantares, pouco a pouco fui conhecendo a maior parte de seu cardápio. Tudo da melhor qualidade!!! Pra mim, tudo um pouco apimentado demais mas até me acostumei ao paladar picante por ser tudo tão saboroso.
Meu segundo ponto fraco na rede é a famosa batata frita com queijo e bacon. Fantástica!!!

Foto: Camila Góes


E os pratos... ah, os pratos... como já disse, repito, tudo da melhor qualidaade, desde os aperitivos, passando pelos pratos principais, chegando a sobremesa. Carnes, massas e pescados. Confesso que sempre tive um certo receio de chegar ao pescado por ser uma casa "australiana mas com tempero americano" como eles mesmos se descrevem mas, agora sem comer carne, não teve jeito. Na última ída ao Outback, em são Paulo, arrisquei o South America Salmon e não me decepcionei, estava delicioso!
E a sobremesa, uma estrela que não pode deixar de ser saboreada ao menos uma vez... o incrível Chocolate Thunder from Down Under, brownie com sorvete de creme, coberto com calda de chocolate,, chantilly e raspas de chocolate. Delicioso!!!
Parabéns Outback!!! Pelas minhas experiências, super indico em qualquer lugar.


Outback Steackhouse Botafogo - Plaza
Rua General Severiano, nº 97 - Lojas 150 a 155
Tel: (21) 2543-0339 / 2542-8538


Outback Steakhouse Shopping Rio Sul
Rua Lauro Muller, nº 116 - Pavimento G3 - Loja D 91
Tel: (21) 3486-7775


Outback Steakhouse ParkShopping Brasília
SAI / SO - Área 6580 CCCV, 0 
Tel: (61) 3234-7958 / 3234-7664


Outback Steakhouse Iguatemi Brasília
SHIN CA 4 - Lote A, 0 - Loja 21
Tel: (61) 3468-3655 / 3468-3679


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Um amor de verdade


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Só se for de verdade... eu só quero amor se for de verdade, seja de homem, seja de amigo, seja o que for, de quem for. Eu só quero pra mim agora o que for de verdade. Não quero que ninguém me ame porque eu sou bonita, porque sou cadeirante, porque sou inteligente, quero que ame por amar, sem porquê, sem pra quê. Eu só quero amor por amor, eu só quero amar, por amar.
Ah o amor... anda tão em falta no mundo... esse amor puro, esse amor de verdade. Eu só quero poder amar e ser amada, sem me preocupar com vaidades, sem me preocupar com bobagens. O amor de verdade não precisa de roupagens, ele veste o mundo de dignidade, de felicidade, de simplicidade.
Será que um dia eu encontro alguém que consiga me amar de verdade?!

terça-feira, 24 de abril de 2012

E a vida ensinando mais uma vez que não é preciso ter pressa....


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Eu vinha andando já insatisfeita há algum tempo... amor frustrado, serviço inadequado, morando numa cidade a qual não me adaptei, saúde complicada, fé abalada, poucos amigos por perto e uma pressa avassaladora me empurrava sem que eu soubesse para onde, na maior parte das vezes para frustração, já quem saber aonde ía não chegava a lugar algum. Até que a dor de não estar vivendo se fez maior do que o medo da mudança e, comecei a mudar! Cabelo... corte, cor, estilo, tudo. Me livrei das longas madeixas as quais era tão apegada e por aí comecei a praticar o desapego. desapego de coisas, de pessoas e de situações. Comecei a olhar pra tudo com outros olhos.
Tirei minhas tão prorrogadas férias e, Rio!!! Lá bebi da água da felicidade e tive a certeza de que o que conquistamos, o que é de verdade, a gente não perde jamais. O Rio é meu, meus amigos estão lá e sempre estarão de braços abertos, assim como o Cristo, a me esperar. Em 15 dias pratiquei a arte de encarar o medo, encarei todos os meus medos naquele lugar que é o meu berço. Pratiquei a arte de me jogar, me joguei em todas as situações e, literalmente, do Parque da Cidade em Niterói, de parapente. Novamente pude ver a pequinez de todas as coisas lá de cima, no céu azul, reexperimentando a melhor sensação de liberdade da minha vida. Pratiquei a entrega, me entregando a cada momento como se fosse o último e também eterno, me entreguei a cada pessoa, segundo por segundo em sua companhia. No último dia, num mergulho no mar lavei minh'alma e saí renascida de lá.
Eu voltei e aos poucos, de fininho, fui vivendo diferente, fui fazendo acontecer, quase sem perceber. Me lancei em novos desafios e fiz valer o meu desejo sem deixar nem uma gota morrer. Fui comprar minha cadeira, mesmo com alguns me dizendo que eu não podia, que eu não devia. Talvez eu não devesse, talvez eu não pudesse, não do jeito mais sensato mas eu me fiz poder. Depois me entreguei nos braços do prazer, totalmente entregue ao meu querer, ao meu desejo, me realizei sem medos. E na sequência hoje, aceitei uma mudança de cargo que neguei por 3 anos, que neguei por 3 vezes. Ao longo desses 3 anos a proposta se remodelou e hoje se moldou da forma como eu quero e no momento em que estou pronta.
Não foi preciso ter pressa pra alcançar nenhuma das conquistas acima, ao contrário, foi preciso espera e com isso, eu só ganhei maturidade pra encarar os desafios e para me entregar de forma plena sem medo dos riscos.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salve Jorge!!!


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Hoje é dia de São Jorge, o santo guerreiro, Ogum, meu pai!
Engraçado mas mesmo com a fé abalada, tudo o que diz respeito a esse santo nunca deixou de me arrepiar. Sinto uma energia diferente, algo forte, imponente. E mesmo com a fé cambaleante não pude deixar de prestar minha homenagem a ele.
Na umbanda me disseram que ele é meu pai, num jogo de búzios negaram tal filiação... eu, sempre me senti protegida por ele, independente de religião. Na verdade, nem sei se algum dia acreditei em santos mas sempre tive afinidades com alguns e suas histórias, com esse talvez, a maior afinidade, nem tanto pela história, muito mais pela imagem forte e imponente.
Sempre agradeci a ele por cada guerra vencida e hoje, no seu dia, volto a agradecer, coisa que deixei de fazer à tempos. E deixo o pedido de que algum dia a minha fé volte a ser igual a dele.
Salve Jorge!!!


domingo, 22 de abril de 2012

Mais uma noite de você

Mais uma noite entorpecida de você mas esta noite eu estava em seus braços. Pensando sim, sonhando sim, querendo sim mas minha boca fitando você e meus olhos mirando você como canta Ivete Sangalo. Adormeci e amanheci assim, te fazendo cafuné, olhando os detalhes do seu rosto e me sentindo sua e segura com as mão entrelaçadas as suas.
Vi o dia amanhecer e eu, sem a menor intenção de me mexer. Mexer pra quê?! Dessa vez eu estava entorpecida de você e com você.


sábado, 21 de abril de 2012

52 anos de Brasília



Embora tarde, acho que ainda a tempo, deixo aqui os parabéns à Brasilia, terra que hoje me abriga. Terra onde aos poucos vou construindo meu caminho, minha história. Brasília me tatuou com cicatrizes profundas, doídas mas também fez de mim quem eu sou.
Me trouxe poucas mas importantes pessoas. Me trouxe algumas importantes conquistas. Me fez crescer, amadurecer, virar mulher. Mudou oo rumo da minha história, mudou valores, mudou meus sonhos.
Obrigada Brasília e me desculpe por tantas mágoas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Que noite difícil de dormir...


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Que noite difícil de dormir... difícil só pensando em você. Vontade de você, desejo de você. E hoje eu queria escrever sobre tantas coisas mas só tem você, você e você na minha cabeça.
Ontem li um texto que me fez perceber que me apaixonei por você. Aliás já é o segundo que me faz perceber o que eu não quero ver. Claro que eu não alimento essa paixão, ficou pra trás, o vento não trás mas o texto me fez sonhar com você, me fez relembrar como era bom ter você.
Ficou a saudade. Ficou a vontade. E agora é hora de voltar a realidade!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Como Se Fosse a Primeira Vez

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 Sinopse:
Uma adorável comédia romântica que cumpre muito bem seus dois papéis, tanto o de nos fazer rir como o de nos fazer sonhar. O filme conta a história de um solteirão dedicado ao trabalho e galateador que nem cogita a possibilidade de um envolvimento emocional e de uma professora de artes que sofre perda de memória todas as noites devido a uma doença neurológica rara.
Quando suas vidas se cruzam Henry imediatamente se interessa por Lucy. Ao se aproximar consegue a atenção da moça e marca um encontro para o dia seguinte quando tudo irá começar. A partir do encontro marcado então, quando Lucy não faz idéia de quem Henry seja, ele percebe que terá muito trabalho pela frente se quiser ficar Lucy. Deste dia em diante Henry passa a se dedicar a conquistar Lucy a cada dia como se fosse a primeira vez.

Não me atrevo a falar por todas as mulheres mas, sem dúvidas, meu sonho é ter um homem ao meu lado que me conquiste todos os dias como se fosse a primeira vez. Apesar de bobinho, um dos meus filmes preferidos, alimentou meus sonhos por longos anos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cias aéreas


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Estava a trabalho na Reatech quando me solicitaram que repondesse rapidamente à algumas perguntas para melhorar o atendimento da GOL. Não pensei duas vezes em interromper por alguns instantes meu trajeto para responder as tais perguntas. Melhorar o atendimento da Gol, da TAM, da Webjet e de todas as demais cias aéreas nacionais no que diz respeito a deficientes físicos se faz mais do que necessário.
A minha principal queixa em relação a GOL e, especificamente a GOL, em qualquer aeroporto que seja, é referente ao embarque. Eles tem a péssima mania de deixar para embarcar as prioridades por último. Cheguei a me perguntar se eles desconheciam o significado da palavra "prioridade" mas o gentil rapazinho que me fazia as perguntas me esclareceu dizendo que a GOL acha melhor embarcar por último as prioridades para que os demais passageiros não tenham que esperar. Engano meu, eles sabem o significado da palavra prioridade o que eles não sabem é que em relação à lei eles não tem que achar nada, a GOL tem que cumprir. E mais, o raciocínio deles é completamente irracional (Sim, raciocínio irracional porque eles acham que raciocinam mas no fundo carecem de tal quesito.E ainda se intitulam "linhas aéreas inteligentes"). É muito menos desagradável para os demais passageiros aguardar no saguão do aeroporto do que "presos" dentro do avião. E mais, além de ser constrangedor para nós sermos carregados em meio aos demais passageiros, é desconfortável para os acomodados na primeira fileira ter que se levantar e, muitas vezes, serem realocados de poltrona ficando distantes de suas bagagens e, por vezes, de acompanhantes. Tudo isso seria evitado caso a GOL não achasse nada e, simplesmente, cumprisse a lei.
Outro problema bastante recorrente é o fato do total despreparo dos funcionários para nos carregar. Agora falo apenas pelos cadeirantes, não posso dizer em relação as demais deficiências. Em geral não falta boa vontade, apenas despreparo, o que não é culpa dos funcionários e sim das cias aéreas que não proporcionam um treinamento adequado.
E, por último, mais uma vez falando em nome dos cadeirantes, o principal problema que é o descuido com nossas cadeiras de rodas. Eu não sei o que eles pensam, eu não sei se eles se dão conta mas nossas cadeiras são nosso único modo de locomoção. Com as minhas cadeiras, nada nunca aconteceu mas tenho um amigo que teve sua cadeira quebrada pela TAM. Como a pessoa volta para casa sem sua cadeira?! E vocês acham que é fácil o ressarcimento do prejuízo? Não, foi preciso que ele entrasse com um processo que se arrastou durante meses para que conseguisse receber o valor que não paga as dificuldades pelas quais passou sem sua cadeira. Esse mesmo amigo, voltando de São Paulo esta semana teve sua cadeira nova, comprada 2 dias antes da viagem, no valor de R$ 8.000,00 toda arranhada pela mesma cia. Ressarcimento? Eles se negam. Outro processo, mais um longo tempo e desgaste. Isso é justo? Existem cadeiras no mercado hoje em dia que custam o mesmo que um carro popular. O que vocês pensam sobre pagar por uma dessas e tê-la toda arranhada ou muitas vezes quebrada por uma cia aérea? O que os impede de ter um pouco de cuidado?
As passagens aéreas estão cada vez mais caras e as cias em retribuição nos oferecem serviços cada vez piores. Acho que está mais do que na hora disso mudar.

terça-feira, 17 de abril de 2012

"Alguma coisa acontece no meu coração..."



Não me lembro de ter embarcado em São Paulo antes à noite... fiquei simplesmente deslumbrada! Não sei se meu olhar para a cidade mudou, aliás, sei, mudou, hoje tenho um carinho especial pela cidade, ou melhor, pelo estado que é o berço de tantas pessoas queridas e especiais pra mim. Um carinho especial também por ser sempre tão bem recebida na capital, ao contrário do que esperava, preconceituosamente, na minha primeira ída. Uma admiração pelo Estado que parece ser um dos mais preocupados em se fazer estruturado aos deficientes. Uma admiração pela cidade que mais valoriza a cultura. Mas voltando a falar da visão, do olhar, e agora sem figura de línguagem, fiquei encantada ao ver do avião São Paulo iluminada. Que coisa mais linda, que vista mais bela! São Paulo me conquistou, me apaixonei de vez. Declaro aqui, eu, uma carioca com muito orgulho e louca pela minha cidade, minha paixão pela cidade de São Paulo! Não tiro da cabeça o que vi domingo à noite, uma das imagens mais lindas que tenho na memória.
O estado ainda pretendo conhecer e espero também me encantar.

Obrigada Sampa por ser tão bela, culta e receptiva!




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Viagem à trabalho é assim...


Foto retirada da internet


Viagem à trabalho é assim... à partir do momento em que a gente embarca a gente não sabe mais o que vai acontecer. E assim foi... embarquei. Chegando em São Paulo, aguarda a van, vai pra um hotel e de um pra outro. Trânsito, fome. Check in, feira. E quem disse que dá tempo pra almoçar?! Corre pra um lado, corre pra o outro. Cobre aqui, cobre alí. Um sanduichinho do coquetel pra enganar. Chegando no hotel o cansaço é tão grande que vence a fome e cama! Você pensa que foi o dia mais cansativo pela viagem, pelos deslocamentos, check in, etc. Tudo com o que você sonha é com um bom descanso mas, no dia seguinte, de pé cedo se você pretende tomar café. Café, uns minutinhos livres, os únicos até a volta, e a correria recomeça. Tudo de novo. Dessa vez a fome vence, é preciso sair para jantar. Com o trânsito de São Paulo, se torna quase uma "balada" sair jantar, porque até chegarem pra me buscar a madrugada está começando. Você volta do hotel e percebe que o dia anterior não foi o mais cansativo, tudo o que você precisa é descansar mas lá vem a notícia... no dia seguinte o evento começa mais cedo, você precisa acordar mais cedo. O telefone toca às 4:00am, até quero atender mas não consigo, o cansaço é demais. Dorme-se às 2:40am e acorda-se às 6:40am. Final de semana começando e o público da feira triplica. Já há dois dias praticamente sem dormir, sem comer e sem parar... exaustão. Mais um dia sem almoço, à base de alguns poucos sanduichinhos do coquetel. Novamente é preciso sair para jantar, a volta à 1:00am e é hora de arrumar parte das coisas para o check out no dia seguinte. O cansaço vence e, cama às 2:30am! É preciso acordar ainda mais cedo para terminar de arrumar as coisas. Arrumação, café, check out e feira. Bateria quase zero já no último dia. Domingo, feira lotada, mais um dia sem almoço. Da feira para o aeroporto, espera interminável, vôo atrasa, 1hr20 de vôo em turbulência quase ininterrupta, duas crianças berrando e chorando "full time", uma criatura espaçosa ao meu lado que não parava de esbarrar em mim, atendimento péssimo no desembarque, funcionários despreparados, chego em casa já às nove e tanto quase pifando. Desmaio às 22:20 sem ter tido forças para comer, novamente um dia sem almoço e sem jantar. Acordo hoje às 6:40am para vir trabalhar por 8 hrs, ainda exausta e explodindo de dor de cabeça, talvez pelo cansaço e falta de alimentação e as pessoas perguntam porque você já está cansada em plena 2ª feira. Acham que você passou o final de semana se divertindo só porque estava viajando... É melhor nem responder, né?!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Santa Satisfação

Se gula é pecado esse nome é uma blasfêmia mas concordo que a satisfação proporcionada é santa! rs
Que lugarzinho delicioso e charmosinho encontrei no Rio de Janeiro, voltando da praia. Espaço pequeno mas super charmoso em estilo rústico/provençal, virou meu point nas voltas da praia sempre esfomeada. Não só para matar a fome, principalmente, para me deliciar com o sabor dos pratos.

Foto: Camila Góes


Dentre alguns dos pratos experimentados, meu favorito se tornou o Filé de peixe com camarão ao molho de champagne acompanhado de risoto de alho poró. Uma delícia! Mas não é o único prato de sucesso lá não, os pennes que experimentei por lá também estavam no ponto.
Serviço relativamente rápido, levando-se em consideração que está sempre cheio, ao menos todas as vezes em que fui até lá. Atendentes bem gentis, como de costume no Rio. E, o melhor: possui cartão fidelidade que deve ser solicitado no estabelecimento. Pena, descobri tarde demais senão teria me deliciado ainda mais...
Fica a dica!




Santa Satisfação:
Rua Santa clara, n º36 - C
Tel: (21) 2255-9349

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ensaio fotográfico

E ainda em rítmo de Páscoa, renovação, posto aqui hoje o olhar da minha querida amiga, irmã, comadre e excelente fotógrafa Mari Hart Dore sobre o atual momento do meu processo de renovação, de renascimento. A mulher que nasceu regada pelas lágrimas da menina que se foi e alimentada pelos sonhos e sorrisos da mesma.


Foto: Mari Hart Dore


 Desde que iniciei na carreira fotográfica, sempre procurei a beleza nas coisas mais improváveis possíveis. Um exercício para qualquer fotógrafo. Seja uma pedra no meio do caminho, uma gota de água, ou um inseto. Ser vivo ou não, mas correndo do óbvio. Tenho verdadeira paixão por fotografar pessoas. Em qualquer situação, espontânea ou fazendo cara e bocas, tanto faz, gosto de sentir vida! Comunicação visual. Calor humano. E fotografando pessoas, contiunei enveredando para o mesmo lado, buscando o diferente.

Foto: Mari Hart Dore


Como mãe de uma criança "especial", tinha um bom motivo em casa. Foi quando conheci e me encantei pelo 'Special Kids', a inclusão através da fotografia de crianças com necessidades especiais, e aí percebi como tem profissionais na área! Impossível não lembrar da minha comadre Camila. Sua beleza, com toda sua brasilidade é visível aos olhos. Nos conhecemos bem pequenas, ainda no jardim de infância e foi meu primeiro contato com o novo, em uma época em que deficiência física ainda era um tabu. Ainda imagino aquela garotinha de outrora.

Foto: Mari Hart Dore


Mas a menininha virou um mulherão! Crescemos naturalmente, como qualquer outra criança, e hoje Camila é uma balzaquiana cheia de vida! Uma mulher bem resolvida, consigo mesma, segura, de personalidade forte como toda boa escorpiana. E fazendo jus ao signo, com a sensualidade à flor da pele. Minha vontade de registrar essa fase de sua vida, só aumentou com o tempo, e então lancei o desafio. Não foi de primeira, mas deu certo!  Ela adora colocar as amigas 'entre quatro paredes' aqui neste blog que completou 1 ano, mas desta vez quem ficou 'entre quatro paredes' foi ela!

Foto: Mari Hart Dore


E como toda mulher que nada teme, que enfrenta, que é forte e guerreira, o resultado não poderia ser outro. E foi em um lugar privado, até mesmo um tanto escondido, que passamos uma tarde maravilhosa regada a cumplicidade e risadas, como tem que ser! E consegui clicá-la por inteiro. E quando eu digo por inteiro, é ao pé da letra. Porquê em um ensaio destes, nós não despimos apenas nossa roupa, é muito mais. Despimos a alma!

Foto: Mari Hart Dore


E aqui apresentei à vocês, alguns registros deste dia especial. Estas são algumas fotos publicáveis, se é que me entendem. (risos) Amiga, obrigada pela confiança e por sua sensibilidade! 'Tamo junto' sempre! Com vocês, Camila entre quatro paredes!


Foto: Mari Hart Dore

Esse foi o primeiro ensaio que fiz depois de muito custo, muitas horas, dias, meses de paciência da Mari tentando me convencer. Ninguém melhor do que ela que me conhece quase desde que eu nasci para me deixar à vontade e captar tantos "lados" de mim. Depois de três propagandas e apenas um ensaio confesso que é muito mais difícil fotografar do que gravar, a fotografia capta além... Obrigada Mari por todo o carinho ao me retratar!


terça-feira, 10 de abril de 2012

Todo mundo reclama mas todo mundo embanana


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Todo mundo reclama do trânsito... mas se todo mundo reclama do trânsito, por que o trânsito é assim? Quem é que faz o trânsito?! E não adianta dizer "ah, eu não dirijo", se você não dirige é pedestre e também tem culpa. Todo mundo reclama e todo mundo embanana.
Motoristas reclamam dos engarrafamentos causados pelos que entopem cruzamentos mas não querem dar passagem, reclamam das cortadas pela direita mas insistem em transitar vagarosamente pela esquerda, pista de ultrapassagem, reclamam dos acidentes mas transformam a seta para indicar a direção em "opcional", reclamam das ruas estreteitas mas basta encontrar uma mais larga para pararem os carros em fila dupla e até tripla por vezes. Motoqueiros temem pelas suas vidas mas fazem dos "corredores" suas vias. Pedestres reclamam dos atropelamentos mas atravessam no meio das ruas por preguiça de andarem até as faixas ou sinais.
Que tal então parar de reclamar e ter um pouco mais de educação? Será muito melhor para todos, motoristas, motoqueiros, pedestres e famílias inteiras que sofrem por perdas irreparáveis causadas por esse trânsito caótico. Pare e pense!

domingo, 8 de abril de 2012

Feliz Páscoa!


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Que o verdadeiro significado da data de hoje se faça presente na vida de cada um, não só hoje mas a cada dia que tivermos o privilégio de amanhecer. Que a cada dia possammos nos renovar superando coisas ruins, deixando de lado o que não nos faz bem, aprendendo coisas novas, amadurecendo e nos tornando melhores. E, principalmente, que a cada dia, o amor por nós mesmos, pelo próximo, pelo diferente e pelo nosso planeta se renove dentro de cada um.

Feliz Páscoa!!!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Dama de Ferro

Sinopse:
O filme desconstrói o mito da Primeira Ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, conhecida como a Dama de Ferro, ao retratar sua vida pessoal e familiar desde sua juventude até os dias atuais.
Toda a trajetória de Margareth é revisitada, desde o tempo em que era uma jovem humilde ajudando o pai em uma mercearia, passando pelo ápice de sua vida política até chegar ao retrato da fragilizada Margareth pelo quadro de Alzheimer e por não conseguir superar a morte de seu companheiro tantas vezes até então relegado a segundo plano por ela em nome da política.
O enfoque mais evidente no filme, é a política, uma bela aula de história para os que não vivenciaram o momento. No entanto, como pano de fundo o filme nos deixa brechas para pensarmos nossas escolhas em relação à família e carreira vida à fora.
Aliado à tudo isso, mais uma brilhante interpretação da incrível Meryl Streep!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Um novo olhar

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Eu sempre tive pavor de 2 doenças. Câncer e AIDS, não sei exatamente em que ordem, talvez exatamente o mesmo grau de pavor. Não sei ver uma vida se indo e não sentir pena, não sei ver o sofrimento estampado em alguém e ser otimista, não sei ver sonhos sendo interrompidos e ser "blasè". Não faço tipo "bem resolvida" que entra em qualquer lugar, transborda na face piedade e pela boca palavras bonitas. Talvez porque tantas vezes já tenha estado do outro lado do cenário recebendo tais olhares e tais palavras completamente divergentes e sei como é difícil lidar com isso, como é difícil enxergar no olhar do outro piedade e tristeza e ter que sorrir agradecidamente por suas palavras bonitas e vazias, que são o melhor que podem te dar.
Nunca lidei bem com hospitais, pessoas enfermas, leitos... desde que me formei psicóloga e ainda na faculdade, muitas pessoas me pergutavam porque eu não seguia a psicologia hospitalar ou porque não optava trabalhar com deficientes, quase como se fosse para elas o caminho mais óbvio a ser seguido por mim, dada minha condição física. Ao contrário do que elas pensavam, eu sabia não ter condições psicológicas para atuar em nenhuma dessas áreas, talvez, até porque, de certa forma remetem a todo sofrimento pelo qual já passei.
Voltando ao ponto, no Rio convivi com dois amigos soropositivos e era muito difícil pra mim. Ainda assim, acho que me saí bem, ambos gostavam da minha cia. Eu, no entanto, sempre me sentia pouco, sentia que não agregava em nada, exceto por eles me verem como exemplo mas eu não me via como exemplo pra eles. Não imagino que eu saberia lidar com algo do tipo melhor do que eles. As fisionomias tristes e abatidas sempre me deixavam abalada e maculavam ainda mais a imagem que eu tinha da doença.
Até que, surge ela na minha vida. Linda, cheia de vida, agradecida à Deus e... com câncer! Eu olhava, olhava, olhava e algo não se encaixava, ainda buscava a expressão triste, abatida, a falta de cabelo... mas só via beleza, por dentro e por fora. Só via coragem, não via medo. Não via peso, só via leveza. Nos aproximamos, nos conhecemos, nos tornamos amigas e então passei a ver medo, tristeza, dor como só as pessoas próximas podem ver mas nunca deixei de ver a vida, a beleza, a coragem e a força convivendo lado a lado. Hoje choramos juntas, aprendemos uma com a outra e apoiamos uma a outra. Reconheço parte da minha história na dela da mesma forma que o inverso e por isso nos entendemos e respeitamos nossos limites de forma singular, de uma maneira que não é fácil para quem nunca passou por nada parecido.
Enfim, alguém mudou em mim a forma de olhar para essas doenças e hoje já não olho mais com pena e sim com admiração para essas pessoas que lutam dia a dia por suas vidas. Sei que é possível que tenham uma vida completa apesar do sofrimento, sei que é possível fazê-las felizes apesar da dor, sei que é possível que elas ganhem apesar das perdas. Já não me sinto mais hipócrita ao dizer palavras bonitas a tais pessoas porque hoje elas já não saem mais vazias de conteúdo, acredito em cada palavra de força que digo à minha amiga e a qualquer um desses guerreiros.
Ontem à noite, ao ver uma foto de crianças com câncer num hospital de Brasília, pela primeira vez quis ir até lá, estar lá e de alguma forma poder fazê-los felizes por uma fração de tempo que seja. Me encantei com a história de um menininho que fará aniversário e sonha em ganhar um violão. Fiz de tudo para conseguir o instrumento e consegui mas já haviam conseguido antes de mim. Não fez diferença pra mim, o importante é saber que o menino terá seu sonho realizado. Eu ganhei com essa história a vontade de estar com essas crianças e vou criar uma forma de realizar meu desejo. Eu ganhei com a minha amiga uma nova visão sobre o câncer e um novo olhar sobre as quem convive ele.
Amanhã essa pessoa querida fará uma biópsia para um futuro transplante de medula e, peço à Deus, seja lá o que isso signifique, que corra tudo bem e que ela possa estar ao lado da linda filha dela, do meu lado e de todas as pessoas que a amam ainda por muitos anos.
Amanhã o meniniho completa mais um ano de vida. Desejo que essa data se repita e que a cada ano ele tenha mais e mais motivos para comemorá-la. Que amanhã ele receba seu violão e que a sua música lhe dê forças para lutar e coragem para continuar sonhando e realizando seus sonhos.
Enfim, me despeço hoje desejando apenas que o dia de amanhã seja o melhor pra essas duas pessoinhas, no sentido carinhoso do diminutivo e se assim o for, já o terá sido para mim.

domingo, 1 de abril de 2012

Rafinha Bastos De frente com Gabi




Talvez o tema já esteja meio velho porquê o programa foi ao ar semana passada, talvez não porque Rafinha Bastos é notícia o tempo todo em algum lugar. De qualquer forma, não venho aqui para falar especificamente do programa ou especificamente do Rafinha e, sim, da forma "pré-fabricada" pela mídia com que tendemos hoje em dia olhar para o mundo e seus acontecimentos. Dessa forma, me sinto à vontade para ainda hoje tomá-los como exemplo.
Net à fora se espalharam manchetes do tipo "Rafinha Bastos chora ao falar de processo" e por aí, boca a boca, a notícia chegava "O Rafinha chorou falando do processo...". Quem assistiu a entrevista? Quem assistiu a entrevista sabe que o Rafinha não chorou falando do processo, se emocionou ao falar do pai e da família. Mas quem se dá ao trabalho de assistir 44 minutos de vídeo antes de sair por aí replicando notícia?! O negócio é comentar o que estão comentando, ter opnião sobre o que está acontecendo sempre.
Alguns dos poucos que de fato assistiram, disseram "estão querendo amenizar o lado dele com a manchete". Também não concordo mas ao menos é uma opnião pautada na crítica de cada um ou ao menos de um que assistiu e os outros saem replicando. Acredito eu que a mídia formulou tal manchete apenas visando ganhar números em audiência, ibope, acessos, etc. Aí todo mundo vai lá "compra" a manchete, sai divulgando e pronto. Ninguém questiona?! Reflexão zero?! Pra que perder 44 minutos se a gente passa a vista rapidamente pela tela do computador antes de começar o dia de trabalho e está lá resumido o que "aconteceu"?!
Do mesmo modo se formou a opnião pública em relação ao processo. Todo mundo tinha uma opnião formada. Todo mundo torcendo pela Wanessa, o Rafinha se transformou num canalha de um dia para o outro. Muitos e muitos fãs do próprio Rafinha aguardaram tempos e tempos o pedido de desculpas dele que não veio. Ok, a piada foi de péssimo gosto mas parando pra pensar, que piada não é de péssimo gosto?! Piadas falam do que há de ridículo em nós. Piadas sobre deficientes, gays, negros, políticos, cornos, todas são agressivas e quem de nós nunca riu de uma piada dessas? Quantas pessoas já não se sentiram ofendidas pelas piadas do Rafinha mas nenhum de seus fãs jamais pensou que ele deveria se desculpar com esses "simples mortais", a mídia jamais julgou qualquer de suas piadas até que a coisa tomasse tal proporção, mexesse com uma "estrela".
Não, eu não estou aqui defendendo o Rafinha  Bastos, sequer sou uma de suas fãs ou de suas seguidoras no Twitter apenas estou questionando a passividade com que qualquer coisa vinda da mídia é aceita. O que eu vi do Rafinha na entrevista com a Marília Gabriela foi uma pessoa completamente arrogante, no entanto, uma pessoa. Alguém que também sofre e sente as consequências dos seus atos mas que tem crenças, valores próprios que o balizam, e nesse ponto eu o admiro. O admiro não por suas piadas toscas e sim, por ver nele, à partir dessa entrevista alguém que não se presta a "ter que ser o que esperam que ele seja".
Seguindo o mesmo raciocínio, aplaudo os que nunca gargalharam com uma piada dele, sempre acharam todas de péssimo gosto e, realmente, torcem para que ele perca definitivamente a causa sendo punido pela piada infeliz em relação a Wanessa. Agora, os que assistem aos shows, compram os DVDs, dobram gargalhadas com as piadas, seguem no Twitter e querem posar de politicamente corretos, por favor, poupem meus ouvidos de suas opniões "pré-fabricadas" pela mídia.