segunda-feira, 27 de junho de 2011

Recebendo Jefferson Chagas em "Do Desconhecido"

O Jeferson eu não conheço há muito tempo. Na verdade, posso até dizer que é foi uma espécie de "souvenir" me oferecido pelo ano de 2010. "Souvenir" não no sentido de algo de pequeno valor mas sim no sentido de algo de bom que nos é dado ou que oferecemos a alguém quando partimos, no sentido daquela lembrancinha que a gente leva de algum lugar que gostamos muito. Digo isso porque fui apresentada ao Jeff, como eu o chamo, já nos últimos dias de 2010 como se o ano estivese me deixando mais uma lembrancinha dele enquanto se despedia. Mas foi no 1º dia de 2011 que viramos a noite como grandes e velhos amigos e nossa amizade relamente começou. De lá pra cá, apesar da nossa diferença de idade, o Jeff só me encantou dia a dia com a sua sensibilidade e bom gosto.
Entrego a vocês agora o lado doce e ecantador desse menino com quem me perco por horas a conversar. E à você Jeff, mais uma vez meu muito obrigada e FELIZ ANIVERSÀRIO!!!


Do Desconhecido



Agora sou apenas eu e eu. Querendo escritas nas minhas páginas em branco.  As comédias românticas me inspiram e emocionam, fazem minha mente bailar em consonâncias.  A ordem é transgredida, o medo anulado, o frio no umbigo é único, o suspiro pleno, a armadura desativada.    Me submerso, acredito em sintonia.  Eu vou, ele vem, ele vem, eu vou, a ordem das árvores não altera o fruto.  A cada colheita, o merecimento, a cada mordida, a mais saborosa, a cada surpresa, gostinho de quero mais. O banquete é todo nosso, sirva-se à vontade.  Somos unos, múltiplos, imensos, nunca os mesmos, sempre os únicos, os mais intensos. Riso, abraço, choro, aconchego, idéias, loucura, palavras, alegria, criança, expectativas, querer bem, beijos na bochecha no meio da rua, angustia, mãos que se conhecem, claridade, cheiro, presença, carinha de sono, saudade, toque, divergência, tudo, tudo participa e se torna conforto na nossa cena. Não fazer nada do seu lado é criar o nosso mundinho. Acordar entrelaçado por seus braços é acreditar que o melhor mundinho me adotou.  Somos essência e universo.  A leveza nos assegura do quanto estamos prontos. Abraço teu passado, traumas, vazios, confusões, como quem se dá colo.  Somos espelho.   Multiplicamos somando aprendizados.  Apenas agradeço, pois dentre as alternativas que teve, você preferiu seguir comigo inteiramente, internamente. Aquelas páginas em branco, hoje são coloridas em tom vermelho. Somos protagonistas de alguns espetáculos. Eu sou o seu menino, e você o meu afeto. A propósito, já disse que te amo hoje!?

Jefferson Chagas

2 comentários:

  1. Texto lindo! Muita poesia; sentimentos aflorando com sensibilidade impar. Adorei.

    Abração.

    ResponderExcluir
  2. Esse é o Jeff! Sensibilidade pura...
    Abçs

    ResponderExcluir