Obrigada Sulla pelo texto! Espero que vocês também curtam tanto quanto eu.
“Amigo Oculto”
Acho que neste mundo ninguém procurou descrever o seu próprio cemitério. Paulo precisa fazer algo sobre isto, com todas as forças enquanto é tempo. Talvez uma simples carta endereçada ao seu pai, faria alguma diferença.
“Sinto muito”, seria o começo dela, seu último diálogo, confessaria nela, o que o pai nunca desconfiou. Teria de ser uma mensagem breve e um tanto clara e seguir rapidamente com suas palavras ao objetivo principal, “pai, conheci meu amigo oculto”.
É verdade, algo mata Paulo! Lentamente, brutalmente, na verdade, seu próprio “amigo”, assim o faz, sem piedade... E tudo começou no seu aniversário de 16 anos, na porta da escola.
Este amigo apareceu em sua vida, elegantemente vestido, palavras suaves e doces, mexendo com o brio de um adolescente carente, não era homem o suficiente para dizer um simples não.
No começo, apenas as tonturas eram visíveis, os enjoos breves e depois a mais repleta escuridão. Nada mais tem sentido.
Falta de ar, alucinações, e depois a euforia de uma “picada” maior.
O homem que aparecera na porta do colégio há três anos atrás, apresentou a mais um jovem, um amigo oculto, seu assassino.
Paulo acabara de chegar ao hospital, sem chances. Seu próprio cemitério.
Hoje seu aniversário de 19 anos.
Não houve tempo para a carta.
Sulla Mino
Olá Camila! Esse tema das drogas é por demais triste, por demais inquietante, por demais...tudo! E o texto é muito sucinto e forte. Gostei muito!
ResponderExcluirParabéns pela postagem!
É verdade Lú!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário mas os créditos do texto são da Sulla.
Bjos
Camila, Esse tema "Drogas" é um dos maiores problemas do mundo. Sulla esta de parabéns pelo texto.
ResponderExcluirbeijos e carinhos.
PS. estou vindo do "BU", e já estou na lista de seguidores. Adoro fazer novas amizades, quando puder apareça.
É sim Angela.
ResponderExcluirObrigada pela visita! Logo retribuirei.
Bjos